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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Google anuncia fim do Labs


O Google vai encerrar o projeto Google Labs, site no qual usuários podem testar tecnologias ainda não lançadas oficialmente pela companhia. A decisão foi anunciada na quarta-feira (20/07), por meio do blog oficial da empresa.

“Apesar de termos aprendido muito lançando os projetos no Labs, acreditamos que um foco maior é crucial se quisermos olhar para oportunidades extraordinárias do futuro”, disse a empresa em um post de blog.

Conforme o texto, isso significa que será necessário, em alguns casos, acabar com os experimentos na plataforma. Em outras situações os produtos serão apresentados em áreas específicas. Como exemplo, foi citado que muitos dos produtos existentes no Labs continuarão disponíveis no Android Market, a loja virtual de aplicativos da companhia.

Fonte: IT Web

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Nova rede social Google+ facilita gerenciamento de amigos

O Google, o site mais popular do mundo, está preocupado com o segundo site mais popular. Esse, é claro, é o Facebook.
Por que motivo o Google tentaria (várias vezes) criar uma rede social? Orkut, Jaiku, Wave, Buzz. O Google tem pulado de um fracasso para outro.
E agora temos o Google+. É o mais novo “queremos ser o Facebook” da empresa. A diferença é que esse projeto tem alguma chance de sucesso.

Em vez de abrir as portas do serviço de uma vez, como fez com o confuso Wave e com o problemático Buzz, o Google está abrindo o serviço aos poucos. Ainda não dá para começar a usar sem algum convite de outro usuário.
Mesmo assim, o Google+ já tem milhões de usuários. Ainda não chega nem perto dos 750 milhões do Facebook, mas vamos ficar de olho no efeito de rede.
A princípio, o Google+ parece uma cópia escancarada do Facebook. Há uma área para publicação de conteúdo (mensagens, notícias, como no mural do Facebook), há um feed de notícias que mostra o conteúdo publicado por amigos e até um botão +1 (com a mesma função do Curtir do Facebook).
Recursos Circles é diferencial interessante
Mas há uma diferença importante, e brilhante: o recurso Circles.
No Google+, você classifica as pessoas de diferente círculos de amizade em, bem, círculos. Ou seja, grupos. Categorias. O Google+ é configurado com alguns círculos vazios para amigos, conhecidos, família e usuários seguidos (pessoas que você não conhece, mas quer seguir, como no Twitter). É muito fácil criar mais círculos. Eles podem ser pequenos (avó e avô), grandes (parentes distantes) ou arbitrários (pessoas chatas).
Criar os círculos é divertido. Um conjunto de ícones mostra seus contatos, retirados do Gmail e de outras contas online. Você arrasta os ícones para um círculo na tela. E é possível adicionar uma pessoa a mais de um círculo, claro. O amigo saberá que foi adicionado a um círculo, mas não a qual círculo, felizmente.

A partir desse momento, sempre que você compartilha algo (uma notícia, mensagem) é possível determinar qual círculo verá aquele conteúdo. De uma forma muito simples, o Google resolveu muitos dos problemas de privacidade que acompanham o Facebook há anos.
Senadores envergonhados por fotos de filhos bêbados em festas. Possíveis empregadores lendo sobre sua vida noturna. Namoradas sabendo sem querer de pedidos de casamento. Tudo isso é eliminado com o Circles. Você compartilha cada item apenas com aqueles que merecem saber. E, ao mesmo tempo, você poupa seus amigos de verem dezenas de notícias irrelevantes para eles. Por que todo mundo deve saber da sua happy hour de sexta à noite?
Você também é poupado da avalanche de informação. É possível clicar no ícone de cada círculo para ver apenas notícias de seus colegas, familiares e outros grupos.
O Facebook tem um recurso similar, chamado de listas. Mas, comparado ao Circles, ele é escondido e mais complicado de usar. No Google+ você tem que especificar quem vai acessar cada conteúdo publicado (ele se lembra das últimas opções marcadas). Isso é meio chato, na verdade. Não dá para simplesmente digitar uma mensagem e teclar Enter. Mas, no fim das contas, os benefícios compensam o esforço extra.
O Google+ tem outras qualidades além desse controle de privacidade inteligente. Há o Sparks, que funciona como um serviço personalizado de notícias, de forma similar ao Google Alertas. Você escolhe um assunto e o Google+ preenche a tela com artigos, vídeos e fotos relacionados.
Conversas com vídeo são atrativo da nova rede
Mas o recurso mais sensacional (e que ainda não está no Facebook) é o Hangouts. Tecnicamente, é uma videoconferência. Ele permite que até 10 pessoas participem de um chat com vídeo ao mesmo tempo.

Uma fila com miniaturas de cada um dos participantes aparece abaixo da janela principal de vídeo. O Google+ se esforça para mudar a câmera principal automaticamente, baseado em quem está falando no momento. Uma janela para digitação fica do lado direito e um botão do YouTube permite que todos vejam juntos um vídeo hospedado no site.
Pode parecer igual ao Skype ou ao iChat (ou ao recurso mais simples anunciado pelo Facebook, que permite chats com vídeo apenas entre duas pessoas). Mas a integração do Hangouts com outros recursos do Google+ deixa a ferramenta muito mais atraente.
Dá para ver quando um amigo está no Hangouts e entrar facilmente na conversa. Ou, se estiver a fim de bater um papo, basta iniciar um hangout e convidar os amigos. Videoconferências não precisam ser formais e com hora marcada. O Hangouts dispensa a instalação de programas.
Para compartilhar fotos, basta arrastar os arquivos e soltá-los na área de fotos do Google+. Fotos de amigos são exibidas em uma bela interface de galeria, com fundo escuro e área de comentários.
Quem tem um smartphone com Android pode acessar ainda mais recursos interessantes. Há o Huddles (chats em grupo com contatos de seus círculos). E, quando o usuário bate uma foto com o aparelho, ela é automaticamente enviada para uma área de espera no Google+. A partir dali, a imagem pode ser compartilhada com os contatos desejados.
Sem jogos ou aplicativos
É claro que o Google+ também tem seus problemas.
Talvez por ser muito novo, o Google+ parece calmo e vazio, especialmente quando comparado ao “caos urbano” do Facebook. Mas, ainda assim, o Google+ é, do seu jeito, tão confuso quanto o Facebook.
Você fica pensando, e se as pessoas de meu círculo compartilharem meus posts privados com os círculos delas? E o que acontece se eu remover algumas pessoas de algum círculo? Eles ainda conseguem ver o que eu compartilhei no passado? Dá pra ficar algum tempo confuso com essas e outras questões.
Não é possível conectar o Google+ com nenhum outro serviço (como o Twitter ou, claro, o Facebook). Não há jogos ou aplicativos ainda. Os usuários do serviço são em sua maioria geeks.
Há também falhas no sistema, mas não é justo mencioná-las. Afinal, o Google+ ainda é um serviço fechado e em fase de testes.
Mas o Google chama o Google+ de projeto. E é isso o que ele é. Apenas um começo. E a tendência é que o Google aprimore o serviço e também a área de ajuda.
Até agora, Facebook e Twitter têm sido a dupla dominante das redes sociais. Mas o serviço mais controlado e com bons recursos de vídeo do Google não pode ser ignorado. Agora temos uma dupla dominante, mais um.
Fonte: IG Tecnologia

segunda-feira, 18 de julho de 2011

10 grandes fracassos tecnológicos


Praticamente todas as grandes empresas de tecnologia têm, em sua história, produtos sobre os quais preferem não falar.

E isso inclui companhias bem sucedidas como Apple, Google e Sony. Em cada caso, é possível identificar erros graves que transformaram boas ideias e tecnologias inovadoras em prejuízos e frustrações. Alguns fabricantes erraram no preço, outros na maneira de vender.

Outros, ainda, não conseguiram fazer as alianças certas no mercado. Em alguns casos, o produto tinha falhas que pareciam irrelevantes para quem o criou, mas que se mostraram imperdoáveis para o consumidor. Veja, nas próximas páginas, dez produtos que pareciam promissores, mas que fracassaram espetacularmente.

1 - O Google Wave virou marola - 2009 a 2010 - Que tal um meio de comunicação capaz de substituir e-mail, mensagens instantâneas, blogs, wikis, todas as formas de bate-papo por texto, o Twitter e o Facebook?

Esse produto fenomenal ainda seria uma plataforma para jogos e outros aplicativos. Depois dele, nada seria igual na internet e nem na vida das pessoas. Essa era a proposta do Google Wave quando foi apresentado em maio de 2009. Convites para a fase de testes eram disputados ferozmente e até vendidos em sites de leilão na web. Lars Rasmussen, o principal líder do projeto (foto ao lado), virou uma celebridade instantânea.

Mas o entusiasmo durou pouco. Quando as pessoas começaram a usar o Wave, perceberam que era apenas um confuso sistema de chat em que todos escreviam ao mesmo tempo e ninguém se entendia. O Google descontinuou o projeto pouco mais de um ano depois. O código dos programas foi transferido à Apache Software Foundation, que o mantém como software livre. A esperança é que alguém encontre alguma utilidade para o que sobrou do Wave.

2 -O vexame do Windows Vista - 2007 a 2009 - Ao lançar o Windows Vista, em janeiro de 2007, seis anos depois do Windows XP, a Microsoft prometia modernizar o PC e colocá-lo, no mínimo, no mesmo patamar do Mac, da Apple.

De fato, o Vista trouxe melhoramentos bem vindos, como um sistema de busca instantânea abrangendo todo o computador. Mas trouxe também incompatibilidade com muitos aplicativos. Além disso, era pesado demais para a maioria dos PCs da época.

Demorava uma eternidade para ser carregado quando o computador era ligado e muitos programas rodavam nele com lentidão. A tentativa da Microsoft de reforçar a segurança resultou em incômodos para o usuário, que precisava autorizar – em alguns casos, mais de uma vez – ações aparentemente triviais. Ainda assim, em 2009, o Vista era o segundo sistema operacional mais usado na internet (o primeiro era, ainda, o Windows XP), respondendo por 18,6% dos acessos à rede. Logo, ele não foi um fracasso total de vendas. Mas deixou usuários insatisfeitos e provocou um estrago considerável na imagem da Microsoft.

3 - O duelo do HD DVD - 2003 a 2008 - Na metade dos anos 90, a invenção do laser semicondutor azul tornou possível gravar, num disco com o formato do DVD, um volume de dados equivalente a um filme em alta definição.

Faltava alguém criar um padrão para isso. Em 2002, Sony, Philips e outras sete empresas uniram-se para desenvolver o que viria a ser o Blu-ray. No mesmo ano, Toshiba, NEC, Microsoft e Intel juntaram-se a estúdios de cinema como a Warner Bros. para elaborar o HD DVD. Produtos baseados nos dois padrões chegaram às lojas em 2005, dando início a uma longa batalha comercial.

Para o consumidor, não havia diferenças técnicas importantes entre Blu-ray e HD-DVD. Num primeiro momento, o HD DVD até parecia estar ganhando a briga. Mas, em 2006, a Sony incorporou um leitor de Blu-ray ao console para jogos PlayStation 3. Seu sucesso ajudou a impulsionar o Blu-ray.

A Microsoft ainda tentou oferecer um drive de HD DVD para o Xbox, mas era tarde demais. Os estúdios de cinema que apoiavam o HD DVD começaram a mudar de lado. Em 2007, a balança pendeu decisivamente para o lado do Blu-ray. Em fevereiro de 2008, a Toshiba jogou a toalha, anunciando que estava abandonando o HD DVD. A empresa decretava, assim, a morte do padrão que havia ajudado a criar.

4 - Faltou charme ao Microsoft Zune - 2006 - O sucesso do iPod e da loja de músicas iTunes, da Apple, levou a Microsoft a tentar trilhar o mesmo caminho com seus produtos da série Zune. Apresentado em 2006, o player multimídia tinha design elaborado e parecia atraente do ponto de vista tecnológico.

Mas faltou conquistar o lado emocional dos consumidores. Até maio de 2008, segundo a Microsoft, 2 milhões de unidades foram vendidas. O número é insignificante perto das vendas da Apple, que já havia comercializado mais de 100 milhões de iPods quando o Zune chegou às lojas. As vendas caíram ainda mais com o tempo, o que levou a Microsoft a colocar o Zune em banho-maria.

Desde 2009, quando foi lançado o Zune HD, nenhum modelo novo foi apresentado. A tecnologia sobrevive nos smartphones com o Windows Phone 7, que têm acesso à loja online da empresa, com 11 milhões de músicas para download. Mesmo assim, o fracasso do Zune virou tema de estudo frequente em cursos de MBA. É intrigante como uma empresa com amplos recursos como a Microsoft foi incapaz de conquistar uma posição significativa nesse mercado.

5 - Segway e a revolução dos transportes - 2002 - No final de 2001, o inventor americano Dean Kamen divulgou que estava finalizando algo que iria revolucionar o transporte urbano. Pessoas que tiveram acesso aos planos de Kamen aumentaram a expectativa com declarações bombásticas. O investidor John Doerr disse que seria algo mais importante que a internet. Ele previu que a empresa Segway, que iria fabricá-lo, atingiria vendas de US$ 1 bilhão por ano mais rapidamente que qualquer outra na história. Jeff Bezos, o fundador da Amazon, afirmou que “cidades seriam construídas em torno dessa ideia”.

A Segway gastou 100 milhões de dólares no desenvolvimento do produto. O patinete motorizado com duas rodas lado a lado, apresentado em dezembro de 2001, era, de fato, inovador. Mas encontrou uma variedade de obstáculos. Em alguns países, ele foi considerado veículo motorizado, que precisava ser licenciado e não podia andar em calçadas. Em outros, seu tráfego em estradas foi proibido. Além disso, Kamen e sua turma não perceberam que o patinete era caro demais para um veículo que a maioria das pessoas considerou supérfluo. O modelo mais barato custava cerca de US$ 3.000.

Em cinco anos, a Segway vendeu apenas 30 mil unidades. O veículo que iria revolucionar o mundo acabou virando transporte para guardas de segurança em shopping centers.

6 - Iridium e seus 77 satélites - 1998 - Esta é uma história de fracasso de proporções astronômicas. No final dos anos 90, a Iridium, empresa formada sob liderança da Motorola, gastou 5 bilhões de dólares para colocar em órbita uma constelação de 77 satélites de comunicação (o nome da empresa vem do elemento químico irídio, que tem número atômico 77).

A ideia era criar uma rede de telefonia móvel via satélite com cobertura de todo o planeta, do Polo Norte ao Polo Sul. O plano era atingir meio milhão de assinantes já no ano seguinte. Mas o telefone Iridium era grandalhão e custava US$ 3.000 ou mais, dependendo do modelo. Para fazer uma ligação, pagavam-se US$ 5 por minuto, preço absurdamente alto para a maioria das pessoas.

Além disso, só era possível fazer chamadas ao ar livre. Por isso, pouca gente se interessou. A rede celular, que estava se expandindo em muitos países, oferecia uma alternativa muito mais prática e barata, ao menos nas áreas urbanas.

Em agosto de 1999, menos de um ano depois de a constelação de satélites entrar em operação, a Iridium faliu. A empresa tinha conseguido apenas 10 mil assinantes. Os satélites permaneceram em órbita, e, em 2001, passaram a ser administrados por uma nova empresa, também chamada Iridium. Hoje, o sistema é usado pelas forças armadas americanas, e também por bases de pesquisa na Antártida e navios no oceano.

7 - O Newton prometeu. O iPhone cumpriu - 1987 a 1998 - O Newton, um ancestral remoto do iPad, foi apresentado pela Apple como um assistente pessoal digital (PDA) em 1987. Deveria ajudar o usuário a organizar, armazenar e consultar informações que precisasse ter sempre à mão. A Apple gastou US$ 100 milhões no desenvolvimento do produto, que foi um fracasso comercial. O aparelho era grandalhão e dependia de um sistema precário de reconhecimento de escrita. A carga das baterias durava pouco e não havia um número significativo de aplicativos que pudessem ser instalados nele. São erros que a Apple só corrigiria em 2007, ao lançar o iPhone, que finalmente cumpriu (e superou) o que o Newton havia prometido duas décadas antes.

8 - Steve Jobs e a NeXT - 1985 a 1996 - Admirado como um dos empreendedores mais bem sucedidos do mundo, Steve Jobs tem pelo menos um grande fracasso em seu currículo – a NeXT. Jobs fundou a empresa em 1985, depois de sua saída da Apple, à qual retornaria onze anos depois.

A NeXT deveria produzir os computadores mais avançados do mundo, deixando para trás a Apple e os fabricantes de PCs. A empresa lançou seu primeiro modelo em 1988, e apresentou um segundo, o NeXTstation, em 1990. Neles, rodava o inovador sistema operacional NeXTstep. Mas essas máquinas eram caras demais e não havia aplicativos para elas no mercado. Por isso, pouca gente se interessou em comprá-las. Calcula-se que, em toda a sua existência, a NeXT tenha vendido apenas 50 mil unidades, uma ninharia.

Em 1993, numa tentativa de salvar a empresa, Jobs a transformou numa produtora de software. Ela passou a oferecer seu sistema operacional NeXTstep numa versão para PC, além de ferramentas de desenvolvimento. Mas o reposicionamento não trouxe bons resultados. No final de 1996, a decadente NeXT foi comprada pela Apple, no acordo que levaria Jobs de volta à empresa que fundou. Algumas das tecnologias desenvolvidas pela NeXT ainda sobreviveram incorporadas ao Mac OS e a outros produtos da Apple.

9 - Bob, a interface social da Microsoft -1995 - Numa época em que uma parte da população ainda estranhava os computadores, a Microsoft resolveu democratizar a tecnologia criando uma interface gráfica “social”, o Bob. O software foi desenvolvido com base em estudos científicos da universidade de Stanford, na Califórnia.

Deveria tornar o uso do computador bastante mais intuitivo, mas o resultado foi tão ridículo que virou motivo de piada; e o produto foi rapidamente descontinuado. Quando o usuário ligava o PC com o Bob instalado, era recebido por um cachorro falante, o Rover. Era, então, levado à sua “sala” numa casa virtual. Nela, os aplicativos eram representados por objetos.

Clicando num deles, o programa correspondente era ativado. Essa interface infantilizada era, na prática, um tanto confusa. E não adiantava apelar para o Rover, cuja inteligência era certamente uma vergonha para a espécie canina. No final, o que o Bob rendeu à Microsoft foi um lugar garantido nas listas de piores produtos de todos os tempos.

10 - A longa batalha do Betamax - 1975 - Em maio de 1975, a Sony apresentou ao mundo o primeiro sistema doméstico para gravação de filmes em fita magnética, o Betamax. A empresa japonesa parecia estar pronta para dominar esse então nascente mercado. Só um ano e meio depois a JVC lançou o padrão VHS, que ainda tinha qualidade de imagem inferior à do Betamax.

Mas, no início, uma fita VHS armazenava duas horas de vídeo, o suficiente para um filme de cinema, enquanto uma Betamax estava limitada a uma hora (com o tempo, surgiriam aparelhos capazes de fazer gravações mais extensas). A Sony demorou para perceber que essa era uma grande desvantagem do seu padrão.

Além disso, diferentemente da Sony, a JVC foi rápida em fazer alianças e licenciar o VHS a outros fabricantes. E a competição entre esses fabricantes tornou os aparelhos VHS mais baratos. O resultado é que o padrão da Sony foi ficando para trás em volume de vendas, enquanto o VHS dominava o mercado de vídeo doméstico. A briga se arrastou por 12 anos, até que, em 1988, a Sony anunciou que começaria a fabricar aparelhos VHS, enterrando de vez o Betamax.

Fonte: Info Online

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Google+ lota caixas de e-mail após pane

Vic Gundotra, VP de redes sociais do Google, pediu desculpas pela falha em mensagem postada no Google +

A nova rede social do Google sofreu uma pane no último sábado.

Por causa dela, alguns usuários receberam dezenas de e-mails, todos contendo as mesmas notificações da rede social. O problema afetou usuários do mundo inteiro, inclusive alguns brasileiros, que postaram mensagens no Twitter.

Após detectar a falha, o Google emitiu um comunicado na própria Google +, assinado por Vic Gundotra, vice-presidente de redes sociais. Nele, a empresa explicou que os servidores de notificações da Google Plus ficaram sem espaço em disco. E, por isso, gerou uma pane que causou o excessivo número de e-mails.

No texto, Vic também aproveitou e pediu desculpas aos usuários, lembrando que a rede social ainda está em fase de testes.

Fonte: Info Online

sábado, 9 de julho de 2011

Botão +1, do Google, ultrapassa o do Twitter


Segundo pesquisa realizada pela empresa SEO BrightEdge, o botão +1 do Google já é mais popular que o botão do Twitter.

Ambos são expostos em páginas web e usados para compartilhamento de links nas redes sociais.

Para chegar ao resultado, os pesquisadores da empresa observaram 10 mil páginas de internet. O botão do Google +1 está presente em 4,5% delas; já o botão do Twitter está exposto em apenas 2,1% das páginas.

De acordo com a SEO BrightEdge, o resultado impressionou porque o botão do Google precisou de um pouco mais de um mês de vida para bater o botão do microblog, criado há cerca de 10 meses.

Contudo, os dois botões, mesmo que juntos, ainda não são páreos para o Facebook. Segundo a SEO BrightEdge, o botão da rede social de Mark Zuckerberg é o mais popular e está em cerca de 11% dos sites avaliados.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Facebook e Skype: 7 novas ideias para a Microsoft

O Facebook anunciou nesta semana que vai adicionar o Skype aos seus serviços. O especialista em VoIP cairá sob o domínio da Microsoft assim que o acordo de US$ 8,5 bilhões for fechado. Mas chamadas pela internet não são a única área onde a colaboração entre as duas empresas pode dar certo – especialmente se elas quiserem manter seus domínios tanto em mídia social quanto em software. A Apple está partindo para cima da Microsoft e o Google tem como alvo o Facebook.

Aqui está uma análise em algumas outras oportunidades que os dois gigantes podem explorar:

  1. Redes sociais em empresas: algumas empresas já tentam sem sucesso há algum tempo implementar uma rede social parecida com o Facebook para facilitar a comunicação e a colaboração entre os funcionários. Várias tentaram, mas nenhuma conseguiu a interface intuitiva de sucesso que conquistou 750 milhões de pessoas pelo mundo todo como ao desenvolvida por Mark Zuckerberg. A Microsoft poderia adaptar uma versão para empresas, atando ao seu Office e conectando com suas ferramentas administrativas e de segurança. Poderiam ser estabelecidos firewalls entre funcionários das empresas e presenças pessoais no Facebook. É um cenário em que a mídia social, finalmente, decolaria nas empresas.
  2. Pesquisa: quanto o cenário acima custaria à Microsoft? Talvez nada, ou bem pouco se, em troca da licença de interface do Facebook, compartilhasse seu mecanismo de pesquisa com a rede social. O Facebook não tem um mecanismo de pesquisa apropriado, é uma falha que pode dar ao novo Google +, do Google, uma abertura. O gigante de mídia social precisa de uma ferramenta de pesquisa e para o gigante de software, oferecer o Bing pode significar a queda do domínio da pesquisa do Google. Um acordo de partilha de lucro nos mesmos moldes do existente entre a Microsoft e o Yahoo poderia funcionar para ambas as partes.
  3. Apps de rede: a capacidade de compartilhar documentos, editar e colaborar diretamente em arquivos juntamente com o Facebook adicionaria um novo patamar de funcionalidade. Já há rumores de que o Google Apps será incorporado ao Google +, então o Facebook precisa retaliar. O Office Web Apps, que possui versões mais leves com base na nuvem do Word, PowerPoint, Excel e OneNote, cairia como uma luva.
  4. Conteúdo Streaming: a Microsoft tem disponível por meio de seu serviço Xbox Live e outros outlets pagos uma coleção de filmes, músicas, programas de TV e outros conteúdos licenciados. O Facebook não tem nada parecido. O problema da Microsoft é que, apesar de seu conteúdo ser tão bom quanto o da Apple (muitas vezes é exatamente o mesmo), não possui a distribuição da empresa, que é feita por meio do iPod, iPhone e iPad. Mas o número de pessoas cujo primeiro destino no iPhone é o Facebook, cresce cada vez mais. Conteúdo streaming da Microsoft disponibilizado por meio do Facebook faria com que os usuários não tivessem motivo para acessar sites como o Hulu e o Netflix.
  5. Jogos: Os usuários da rede social adoram jogos, e a Microsoft dispõe de vários. Desde o lançamento do Windows Phone no ano passado, a Microsoft Game Studios produziu uma enorme quantidade de títulos móveis, no formato XNA. A maioria dos jogos do Facebook são executados em Flash, mas o suporte para XNA não é difícil de se obter. O formato XNA na rede social permitiria aos desenvolvedores escrever para o Xbox, Windows Phone e para a maior rede social do mundo – um trio poderoso que poderia se tornar irresistível para os desenvolvedores que são atualmente fiéis a App Store da Apple.
  6. Notícias: Em virtude da sua participação na MSNBC, a Microsoft possui acordos de licença de notícias em tempo real, como a NBC, e a sidebar do Facebook tem muito espaço e está pronta para feeds de notícias personalizadas. Mais uma vez, é fato que o Google+ será integrado com o Google News, então o Facebook precisa criar uma resposta rápida.
  7. Fusão? Com todas essas potenciais sinergias, será que a Microsoft deveria tentar adquirir os direitos do Facebook? Sim. O tema comum em todos os itens acima é que a Microsoft tem várias plataformas e serviços que funcionam bem e juntamente um monte de porcaria, que acaba caindo no desgosto do usuário. Mas o Facebook é o único competidor frente ao Google como o site mais visitado do mundo.

A Microsoft reconheceu tacitamente sua fraqueza em portais quando tentou um acordo com o Yahoo, há dois anos. O acordo não foi fechado por conta dos conflitos de personalidade entre Steve Ballmer e o então chefe da Yahoo, Jerry Yang. Essa falha deveria ser encarada agora como uma oportunidade. O Facebook seria uma aquisição mais valiosa, uma que poderia acabar com o Google, se combinada com os conteúdos certos – e isso a Microsoft tem.
A junção dos dois gigantes produziria uma simetria agradável. Ballmer provavelmente ficará mais uma década dirigindo a Microsoft. Mark Zuckerberg poderia assumir seu papel depois de um período de transição. Ele é o tipo de visionário que tem feito falta na empresa desde que Bill Gates se relegou ao papel de presidente de conselho desinteressado.

Quanto vale o Facebook? Em 2007 a Microsoft comprou uma parcela de 1,6% da empresa por US$ 240 milhões, isso contava com um valor total de US$ 15 bilhões na época. Desde então, a rede social chegou ao patamar de “sistema operacional social”, vale facilmente US$ 60 bilhões hoje em dia. O gigante de software é uma das poucas empresas que podem pagar esse preço. O acordo poderia funcionar – a Microsoft deveria tentar.

quarta-feira, 6 de julho de 2011


Uma semana depois de ter sido aberta para testadores, a nova rede social Google+ já apresentou pelo menos duas falhas de privacidade, que o Google se apressou em corrigir.

As duas afetam o compartilhamento de fotos e textos nos círculos de amigos. Elas permitem que um conteúdo que deveria ser restrito torne-se público.

A ocorrência de falhas pode ser considerada normal num site que ainda está em testes. Mesmo assim, os problemas de privacidade são incômodas para o Google porque esse é um dos principais itens em que o Google+ pretende superar o Facebook. O Google+ facilita o compartilhamento de informações com grupos específicos de pessoas, os círculos. Cada círculo é visto e administrado apenas pelo usuário que o criou, diferentemente do que acontece com os grupos do Facebook.

Foto liberada

Foi justamente nos círculos que apareceram os dois bugs identificados até agora. O primeiro foi descrito inicialmente pelo jornal britânico Financial Times. Ele permite que uma foto ou outro conteúdo compartilhado com um determinado círculo seja liberada para outras pessoas. Para isso, basta que um dos participantes do círculo recompartilhe a foto.

Na versão inicial do Google+, não havia uma maneira de impedir que o conteúdo fosse recompartilhado antes que ele fosse publicado. Ou seja, era preciso primeiro publicar a foto ou texto para, depois, entrar num menu e desabilitar o compartilhamento. Alguém rápido no gatilho teria tempo para recompartilhar a imagem antes disso, divulgando-a em outros círculos ou mesmo tornando-a pública.

O Google reagiu com rapidez, acrescentando uma opção de desabilitar o compartilhamento no instante da publicação. Além disso, o Google+ passou a impedir que um conteúdo restrito se torne público. E, quando alguém tenta recompartilhar algum item, um aviso é exibido recomendando cautela para não ferir a privacidade do autor.

O segundo bug

Mas um segundo bug foi apontado, ontem, pela empresa Bit Defender. Mesmo com a opção de compartilhamento desabilitada, a foto ainda pode vazar para fora do círculo. Para isso, basta que alguém marque, nela, uma pessoa que não pertence àquele círculo. Essa pessoa passa a ter acesso à foto e pode recompartilhá-la com quem quiser.

Fonte: Info Online