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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

IE9, da Microsoft, é o mais eficiente no bloqueio de malwares


Segundo um novo estudo, o Internet Explorer 9, da Microsoft, barra quase 100% de todo o malware que encontra, muito mais do que o desempenho de outros navegadores de rede.

Essas descobertas vieram de testes de segurança independentes da empresa NSS Labs, que testou cinco navegadores em sua capacidade de bloquear o que ele apelida de “engenharia social de malware”, ou seja, malwares que não invadem por meio de sofisticação técnica, mas sim por enganar os usuários finais a visitar sites, clicar em links maliciosos ou baixar malwares. A NSS Labs afirmou que não há fornecedores financiando o relatório.

Para o teste, a NSS Labs sujeitou os navegadores a um ataque de malware e ataques relacionados, incluindo o envio de navegadores para mais de 5000 novos sites suspeitos e observar quanto tempo levava para o navegador bloqueá-los. Por último – que totalizou 1188 de todas as URLs suspeitas visitadas – o tempo médio para um navegador bloquear um site foi de cerca de 10 horas.

De acordo com o estudo, o IE9 teve um melhor desempenho, capturou “uma excepcional taxa de 99,2% de ameaças: 96% com o SmartScreen URL e os adicionais de 3,2% com o Application Reputation”. Esses resultados ultrapassaram em muito o desempenho do Google Chrome 12, que parou 13,2% de ameaças, em comparação com apenas 3% de 2010. De acordo com a NSS Labs, “esta melhoria está relacionada ao SafeBrowsing”, que avisa o usuário da possibilidade de baixar um arquivo malicioso.

Entretanto, tanto a Apple Safari 5 e o Mozilla Firefox 4 pararam 7,6% das ameaças. A habilidade de parar malware do Firefox caiu desde 2010, cuja taxa de bloqueio foi de 19%. Mas o desempenho do Firefox em 2011 ainda superou o do Opera, que bloqueou apenas 6,1% das ameaças.

O que explica a forte expressão do IE9? O relatório da NSS Labs ressalta o SmartScreen, que é a tecnologia usada pelo IE para bloquear phishing attacks (como o IE7), ataques de malware (como o IE8), e URLs maliciosos conhecidos (como o IE9). Além disso, com o IE9, a Microsoft também adicionou o SmartScreen Application Reputation, que ajuda a bloquear malware para download que se disfarça como uma aplicação legítima. Segundo a Microsoft, 7% de todos os downloads do IE são malware.

“A importância da nova tecnologia da Microsoft não pode ser exagerada”, de acordo com o relatório NSS Labs. “A Application Reputation é a primeira tentativa de um fornecedor de criar uma lista definitiva de todos os aplicativos da Internet. Esse novo recurso ajuda os usuário a discernir malware e outros softwares potencialmente perigosos de um bom software”. Além disso, a Microsoft mantém essa lista constantemente atualizada o que ajuda a bloquear novos surtos.

O relatório concluiu que a eficácia da Microsoft em evitar malwares comprova a pesquisa lançada no começo desse ano pela empresa, onde mostrou que os usuários do IE9 deletavam ou não executavam 95% das vezes os malwares que encontravam durante a navegação.

A habilidade do navegador em barrar um malware que se espalha por meio de engenharia social é importante porque softwares de antivírus ou antimalware não barram todos.

Além disso, tais ataques não só são mais comuns, mas também mais efetivos. De fato, um estudo lançado por Bruce Hughes – pesquisador sênior da AVG Technologies – descobriu que as pessoas têm quatro vezes mais possibilidades de ter seu PC infectado por um ataque de engenharia social do que uma exploração zero-day.

Fonte: ITWeb

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Google compra Motorola por US$ 12,5 bilhões



O mercado mundial de smartphones amanheceu nesta segunda-feira com uma notícia inesperada, a Google anunciou em seu blog corporativo que está comprando a fabricante de aparelhos telefônicos móveis Motorola Mobility pelo preço de US$ 12,5 bilhões em dinheiro. O valor é US$ 40 por ação, um ágio de 63% sobre o preço de fechamento dos papéis da companhia na última sexta-feira, 12 de agosto. Segundo a Motorola, a transação foi aprovada por unanimidade pelos conselhos de administração das duas empresas e deve ampliar a concorrência no setor.
Larry Page, CEO do Google, afirmou que há um "compromisso total da Motorola com o Android, uma das muitas razões pela qual se deu um ajuste natural entre as duas empresas". O diretor-executivos da gigante de internet afirmou ainda que o trabalho em conjunto das duas companhias só irá beneficiar consumidores, parceiros e desenvolvedores.
- Estou ansioso para receber os funcionários da Motorola em nossa família de Googlers - disse.
Para a imprensa internacional, a Google informou que a Motorola Mobility continuará funcionando com uma licenciada Android e terá suas operações executadas como uma empresa separada dos negócios da gigante de internet.
Sanjay Jha, CEO da Motorola Mobility, aponta que a transação de venda da companhia tem valor significativo para os acionistas da Motorola e vai oferecer novas oportunidades mais atraentes para seus funcionários, clientes e parceiros em todo o mundo.
- Nós compartilhamos de uma parceria produtiva com a Google para avançar com a plataforma Android. Agora, através desta combinação, poderemos fazer ainda mais para inovar e oferecer soluções de excelência em mobilidade para toda a nossa linha de dispositivos móveis domésticos e corporativos - afirmou.
Andy Rubin, vice-presidente de mobilidade da Google, também reforçou a importância da aquisição para o futuro do Android, em um mercado tão competitivo. Entranto, deixou claro que o sistema operacional móvel permanecerá a funcionar como uma plataforma aberta.
- Nossa visão para o Android não sofrerá alterações e a Google continua firmemente empenhada em manter o Android como uma plataforma aberta e uma comunidade vibrante de open source - prometeu. - Continuaremos a trabalhar com todos os nossos parceiros para desenvolver e distribuir inovações para dispositivos equipados com Android.
Ainda de acordo com as informações iniciais divulgadas pela fabricante de smartphones, a transação está sujeita ao levantamento de condições habituais de fechamento, incluindo aprovações de órgãos reguladores dos EUA e da União Europeia, assim como a aprovação dos acionistas da Motorola Mobility. A venda deverá ser concluída até o final de 2011 ou no mais tardar até o início de 2012.
A Motorola tem em sua história mais de 80 anos no setor de tecnologia e seus marcos da indústria de telefones incluem o lançamento de o primeiro telefone portátil do mundo há quase 30 anos e hit o StarTAC. Em 2008, a companhia adotou o Android como sistema operacional único em todos os seus dispositivos o que contribuiu para aproximação com a Google.
A aquisição é mais uma iniciativa da companhia americana de internet em competir com a Apple, fabricante do iPhone e desenvolvedora do seu próprio sistema operacional móvel iOS. Os aparelhos 'Motorola + Google' seriam os únicos com capacidade de competir em configuração com uma integração total de software (Android) e hardware (Motorola) em uma plataforma própria.
Aproveitando a grande divulgação de seu post sobre a compra da Motorola, Larry Page relembrou ainda que empresas como Microsoft e Apple - suas concorrentes - estão se unindo em ações judiciais para acusar a Google de violação de patentes no desenvolvimento do Android e que o Departamento de Justiça dos EUA interviu nos resultados de um leilão de patentes recentemente para "proteger a concorrência e a inovação na comunidade de software open source" e permanece analisando os resultados do leilão Nortel.
"A aquisição da Motorola vai aumentar a concorrência por meio de um reforço do nosso portifólio de patentes o que nos permitirá proteger o Android de ameaças anti-competitivas de Microsoft, Apple e outras empresas", escreveu o CEO da gigante de internet.


Fonte: O Globo

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

AVG LiveKive armazena, sincroniza e compartilha até 5 GB gratuitamente


O AVG LiveKive é um serviço para armazenamento de arquivos com espaço de até 5 GB gratuitamente. Há também como aumentar essa capacidade para 25 GB, 50 GB e até mesmo ganhar espaço ilimitado, tudo depende de quanto o usuário está disposto a desembolsar por planos pagos. Os valores variam de 49,99 até 79,99 dólares.

O aplicativo funciona de forma bem semelhante a outros da mesma categoria, como o DropBox. O objetivo principal é fazer com que o usuário possa acessar seus documentos importantes de qualquer computador com acesso a internet. Há também como compartilhar o conteúdo sincronizado pelo programa.

O AVG LiveKive possui a interface online e a versão para desktop. Após a instalação, o usuário pode sincronizar seus arquivos, fazer backup e compartilhar conteúdo de forma simples e rápida. Todo o processo acontece por meio de interfaces muito bem organizadas, para até os mais perdidos conseguirem usar a ferramenta sem dificuldade.

Outro ponto de destaque e muito interessante no AVG LiveKive está nas categorias disponibilizadas na área de backup da versão para desktop. São divisões básicas para o usuário não perder tempo selecionando uma quantidade de pastas muito grandes. Mas há também como escolher algum arquivo em específico.

Conforme a quantidade de objetos selecionados e a conexão com a internet, o processo pode demorar um pouco. Além disso, ele pode ser acompanhado em tempo real pela interface do programa. Ao final, é possível visualizar o resultado pelo site, além de poder compartilhar e fazer download.

Fonte: Info Online

sábado, 6 de agosto de 2011

Sistema operacional do Google Chrome é perfeito para invasores


Pesquisadores detalharam, durante o Black Hat, evento sobre segurança que ocorreu em Las Vegas (Estados Unidos), uma vulnerabilidade nas extensões da plataforma do Google Chrome que garante a invasores uma porta fácil de ataque para roubar senhas, contatos e e-mail dos usuários.

Segundo o chefe de equipe da White Team, Matt Johansen, e o especialista em segurança de aplicativos Kyle Osborn, apesar de o Google se vangloriar sobre a segurança de seu novo sistema operacional móvel, ele é “tão seguro quantos os aplicativos que nele rodam”. Dessa forma, hackers apenas vão mudar a forma de ataque. “Para que se preocupar com o hard drive se é possível pegar o que quiser diretamente da nuvem?”.

As extensões no Google Chrome são geralmente apenas miniaturas de aplicativos de rede e as vulnerabilidades detalhadas por Johansen e Osborn são falhas de scripting cross-site, que permitem ao invasor injetar JavaScript malicioso nas máquinas dos usuários, aproveitando permissões que os apps usam para interagir com as guias do navegador. Isso permite, por exemplo, que o aplicativo acesse a localização do GPS do usuário, histórico de chamadas ou navegador.

O principal problema é que muitas extensões permitem amplas permissões e mais acesso do que o necessário, tal como a habilidade de acessar qualquer site. Alguns apps – como o RSS, notificadores de e-mail e bloco de notas – muitas vezes exigem acesso amplo.

A Apple examina aplicativos que vão para sua AppStore, mas o Google não faz o mesmo com extensões disponibilizadas para o Chrome OS. Isso significa que um invasor pode fazer o upload de uma extensão para o Chrome Web Store e, depois, invadir todos que a baixarem. Osborn exemplificou com sucesso o ato durante sua palestra.

A extensão realiza uma varredura de entradas para verificar outros endereços IP dentro da subnet à qual um dispositivo móvel está conectado, invade o Google Contacts, usa seu login nas sessões do Google para enviar mensagens, iniciar chamadas telefônicas e injetar JavaScript, que podem incluir algo como uma chave de registro para qualquer site.

E, além dos apps maliciosos, podem haver vulnerabilidades até em apps comuns. Os pesquisadores descobriram que o ScratchPad, do Google, permite usar uma injeção scripting cross-site para pegar os contatos do usuário, bem como seus cookies – o que pode permitir que o invasor tenha acesso por exemplo, ao Gmail ou histórico de chamadas. Mesmo o Google sanando essas vulnerabilidades, os pesquisadores afirmaram que acharam falhas em inúmeros outros apps que podem levar a permissões similares.

Correções

Os pesquisadores mostraram que outra vulnerabilidade no leitor RSS pode ser usada para invadir histórico de senhas no site LastPass se o usuário tiver a extensão LastPass instalada no Chrome. A fornecedora tomou providências desde que essa possível falha foi descoberta e dificultou o acesso exigindo que o usuário efetue o login manualmente quando a guia do site for aberta.

Por sua vez, o Google trabalha para corrigir algumas dessas falhas. Está trabalhando na construção de APIs mais restritivos para os casos de uso de aplicativos comuns – como leitores de RSS – e forneceu ao desenvolvedores um guia de dicas sobre como não utilizar o JavaScript e como evitar permissões desnecessárias em extensões.

Fonte: INFO Online