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segunda-feira, 31 de julho de 2017

Brasil é o país onde a Salesforce mais cresceu no mundo



A operação brasileira da Salesforce foi a que mais cresceu no ano passado comparada com todos os demais países, mesmo com o Brasil atravessando crises econômica e política, revelou o presidente da subsidiária brasileira, Mauricio Prado. Para ele, a crise criou um acelerador para os negócios da companhia por aqui, uma vez que as empresas priorizaram melhorar a interação com seus clientes.

Mundialmente, a companhia, fundada em 1999 e uma das pioneiras na oferta de software na nuvem, pretende dobrar de tamanho nos próximos três anos, alcançando um faturamento de US$ 20 bilhões. A empresa fechou o ano fiscal 2017, encerrado em 31 de janeiro deste ano, com US$ 8,39 bilhões e espera chegar aos US$ 10 bilhões no próximo período.

O pano de fundo para a projeção otimista de crescimento é a quarta revolução industrial, que agrega tecnologias como computação em nuvem, mídias e redes sociais, mobilidade, internet das coisas e inteligência artificial. "O consumidor tem um poder brutal nas mãos e isto cria um desafio enorme para as empresas", destacou durante sua apresentação na abertura do Salesforce World Tour, realizado nesta quarta-feira 17/5, em São Paulo.

Na era em que a experiência do cliente impera, a Salesforce aposta que a mudança do sistema de relacionamento com o consumidor (CRM, na sigla em inglês), de modo a ter uma visão única e com todas os canais integrados, está na base da transformação digital das empresas. "Somos os protagonistas da transformação digital e em muitos casos temos liderado este movimento em algumas indústrias", disse Prado.

Neste sentido, Eduardo Campos, vice-presidente de engenharia de soluções da Salesforce, destacou que são cinco as transformações do software empresarial: inteligência, velocidade, produtividade, mobilidade e conectividade. Um CRM mais inteligente conta com inteligência artificial e o futuro da produtividade inclui documentos conversacionais, mobilidade, colaboração sem e-mail e trabalho em equipe online e off-line, explicou o VP.

Vencendo crises


Os anos de crises têm impulsionado os negócios da Salesforce, disse o presidente da empresa para o Brasil Mauricio Prado. Ele explicou que, entre 2008 e 2009, ou seja, período da crise financeira global, a companhia mudou de patamar, aumentando de tamanho. "As empresas precisam fazer melhor e mais rapidamente", justifica.

No Brasil, a Salesforce atua com escritório local há três anos — antes disto era somente via parceiros ou clientes que se relacionavam com a empresa diretamente nos Estados Unidos. No ano calendário 2016, a subsidiária registrou o maior crescimento entre todas as operações mundiais da companhia. "As empresas pensam em como vender mais com menos recursos e como tirar mais dos recursos que têm. Além disto, toda vez que forem interagir com clientes, precisam ser mais certeiras", explicou Prado.

A expectativa é que a operação brasileira supere os números de 2016 no ano calendário 2017 (fiscal 2018). "O momento econômico é melhor e a transformação digial está na agenda das empresas", diz Prado.

Fonte: Convergência Digital

terça-feira, 25 de julho de 2017

Totvs reforça estratégia de SaaS com nova nuvem e plataforma multicloud


A Totvs anunciou recentemente duas importantes inovações relacionadas a cloud computing. Trata-se do lançamento de uma nova nuvem e a construção de uma plataforma exclusiva, que possibilita gerenciar os produtos da companhia e sua infraestrutura, permitindo a aplicação de conceito multicloud.

O objetivo, segundo a empresa, é oferecer aos clientes mais autonomia, performance, resiliência, segurança e escalabilidade, além de possibilitar a escolha na alocação de softwares na nova nuvem Totvs ou nuvens públicas homologadas, de acordo com a necessidade de cada empresa.

​A fabricante de software diz que as novidades foram desenvolvidas para atender à crescente demanda pelo Totvs Intera, modalidade de softwares por assinatura da companhia, e têm como atrativos a facilidade de utilizar uma única interface para controle das soluções, independente do provedor de Cloud, reduzir custos e acelerar o crescimento das empresas.

Em comunicado, a empresa diz que a transformação digital também impulsionou esta evolução, uma vez que se provou ser cada vez mais necessária no mercado, especialmente para pequenas e médias empresas (SMB), segmento no qual a Totvs lidera em market share. “Um ERP cloud é essencial para dar mobilidade aos processos e informações corporativas de forma segura, garantindo uma gestão automatizada e preparada para as evoluções exigidas por esta nova realidade do mundo dos negócios. Para que isso aconteça, é essencial ter ferramentas de trabalho que simplifiquem a administração e gere maior produtividade a um custo acessível”, diz a nota.

A Totvs explica que diversas características e necessidades dessa transformação foram consideradas durante o desenvolvimento das funcionalidades da plataforma de cloud como: provisionamento de ambientes em nuvem de forma rápida e simples; gestão dos produtos Totvs por meio de um ambiente controlado; instalação e replicação automatizadas; escalabilidade de acessos à nuvem e serviços consumidos; criação de novos serviços, monitoramento de performance e transparência sobre consumo.

“Esse lançamento é um importante reforço ao nosso modelo de assinatura, pois proporciona aos clientes o acesso integral às nossas soluções de forma econômica, e agora pode ser controlado e gerenciado pelos próprios usuários”, reforça Weber Canova, vice-presidente de tecnologia da Totvs.

Fonte: Computerworld

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Migrar para a nuvem é um caminho sem volta, diz CEO da SAP


A computação em nuvem continua sendo um motor de crescimento para a SAP em todo o mundo, mas especialmente no Brasil.

De acordo com a empresa, esse nicho de negócio cresceu três dígitos no país em 2016 frente ao ano anterior.

“O cloud demorou para deslanchar por aqui, mas veio para ficar. Esse é um caminho sem volta”, comenta Cristina Palmaka, presidente da operação local da companhia.

Em números absolutos, porém, as licenças de software ainda são a maior fonte de faturamento.

A SAP não abre dados regionais, mas, globalmente, as vendas de soluções em nuvem chegaram a 2,99 bilhões de euros, crescimento de 31% ante 2015. Já as de software somaram 14,43 bilhões de euros, aumento de apenas 3%.

“Como o avanço da nuvem vai ser sempre mais acelerado, uma hora a receita recorrente vai ser maior nessa frente. Estamos trabalhando para entender em que momento isso acontecerá”, afirma Cristina.

Para Claudio Muruzábal, presidente da empresa para América Latina e Caribe, o desempenho é explicado por uma série de motivos.

O primeiro, e mais óbvio, é que a gama de produtos com opção em nuvem está cada vez mais ampla e com preços mais atrativos.

O segundo é que a implementação dessas ferramentas não depende de Capex (investimento na compra de bens), só é preciso arcar com o custo de operação, e as empresas do país estão com acesso restrito a recursos devido às dificuldades econômicas.

O terceiro, na visão do executivo, é que elas trazem resultado rápido.

“O negócio de cloud cresceu a duplo dígito em todos os trimestres de 2016 na América Latina. E deve continuar assim”, diz.

Por produto


A categoria “nuvem” concentra uma série de produtos. No ano passado, alguns deles foram mais vendidos que outros no Brasil.

Tiveram destaque a SAP HANA, plataforma de Big Data que processa informações em tempo real, e a Ariba, de gestão de fornecedores.

O Itaú foi um dos grandes clientes que contrataram ambas as ferramentas.

“O segmento financeiro sempre foi meio arredio à nuvem, mas agora está quebrando paradigmas. Isso só mostra que existe uma tendência”, diz Cristina Palmaka.

O faturamento global da companhia chegou a 22,0 bilhões de euros em 2016, um crescimento anual de 6%. Já o lucro líquido atingiu 3,6 bilhões de euros, um salto de 18%.

Fonte: Exame.com

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Apresentando o Microsoft 365


A Microsoft anunciou nesta semana, dia 10 de julho, durante a conferência Inspire, um novo pacote de assinatura que permite que empresas comprem serviços como Office e Windows de uma nova maneira. 


Serão 2 pacotes distintos:

O Microsoft 365 Enterprise, que inclui o Office 365 Enterprise, Windows 10 Enterprise e Enterprise Mobility + Security. Ele chega nas opções E3 e E5 e estará disponível para compra a partir de 1º de agosto, com os preços dependendo do plano escolhido pela empresa e será ideal para grandes corporações. 

O Microsoft 365 Business, que inclui o Office 365 Business Premium, Windows 10 e Enterprise Mobility + Security.  Ele chegará ao custo aproximado de 20 dólares mensais por usuário e é indicado para pequenas e médias empresas.

Com mais de 100 milhões de usuários ativos mensais comerciais do Office 365 e mais de 500 milhões de dispositivos do Windows 10 em uso, a Microsoft está em uma posição única para ajudar as empresas a capacitar seus funcionários, desbloqueando o crescimento e a inovação do negócio.

O Microsoft 365 impulsionará o crescimento, permitindo que nossos mais de 64.000 parceiros da nuvem diferenciem suas ofertas, simplifiquem seus processos de vendas e aumentem suas receitas.

Fonte: Blog Office

segunda-feira, 10 de julho de 2017

O que significa Compliance e qual a função em sua empresa?


Sua empresa tem a função de compliance incorporada? Se não, veja por que deveria e por onde começar.


Obediência estrita à CLT, adequação dos processos internos às normas técnicas recomendadas para certificação “ISO”, conformidade contábil segundo padrões internacionais, sintonia com obrigações fiscais, procedimentos em sinergia com marcos de responsabilidade ambiental….ufa! São dezenas as imposições regulatórias com as quais o empreendedor pode se preocupar. E basta uma pequena falha para que a empresa seja onerada com restrições legais, multas, punições judiciais, além, é claro, com a mácula em sua reputação (algo difícil de ser revertido). Foi para equilibrar todas essas variáveis que surgiu essa palavrinha em inglês que você entenderá melhor nas próximas linhas: compliance.

O que é compliance?

Comply, em inglês, significa “agir em sintonia com as regras”, o que já explica um pouquinho do termo. Compliance, em termos didáticos, significa estar absolutamente em linha com normas, controles internos e externos, além de todas as políticas e diretrizes estabelecidas para o seu negócio. É a atividade de assegurar que a empresa está cumprindo à risca todas as imposições dos órgãos de regulamentação, dentro de todos os padrões exigidos de seu segmento. E isso vale para as esferas trabalhista, fiscal, contábil, financeira, ambiental, jurídica, previdenciária, ética, etc.

Como alinhar a função de compliance aos valores e objetivos da organização?

No início da década de 90, quando o termo passou a ser adotado como princípio (sobretudo em instituições bancárias), compliance era apenas sinônimo de adequação jurídica. Com o tempo, percebeu-se que era impossível implementar procedimentos de conformidade sem conhecimento pleno dos processos internos, metodologias de trabalho utilizadas, políticas de estoques, estratégias de gestão de pessoas, técnica de melhoria contínua, harmonização contábil, etc. Assim, nos dias de hoje o conceito foi enriquecido com a abordagem sistêmica, do “chão” da fábrica à sala do presidente da empresa. Veja, meu caro, que estamos falando em algo bem mais extenso do que simplesmente “interpretar leis”.
UMA EMPRESA QUE DESEJA SE CONSOLIDAR NO MERCADO NO LONGO PRAZO DEVE ALINHAR SUA FUNÇÃO DE COMPLIANCE AOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS, MISSÃO E VISÃO DA COMPANHIA.
A crescente pressão externa pela adoção de padrões éticos, que gere valor a todos os seus stakeholders (os atores envolvidos na órbita da empresa, como fornecedores, atacadistas, varejistas, funcionários, etc.) deve impulsionar as organizações para a criação de programas preventivos e de monitoramento constante.
É através das ferramentas de compliance que uma empresa pode alcançar com maior solidez seus objetivos estratégicos. Não estamos, portanto, falando de conceitos conflitantes. Ao contrário, a sinergia da empresa com todas as normas, ditames de regulamentação e controles internos eficientes, representam maior qualidade na atividade empresarial (respeito às normas de qualidade), economia de recursos (evitando gastos com multas, punições e cobranças judiciais) e fortalecimento da marca no mercado (empresa séria e ética).

Quais são os objetivos, papéis e responsabilidades da função de compliance na organização?


sexta-feira, 7 de julho de 2017

Como as empresas saem na frente com uma boa estratégia em analytics


No mercado atual, com a urgência das organizações em se digitalizarem e inovarem suas operações, cada uma se encontra em uma etapa diferente quando falamos sobre maturidade analítica. E aquelas que já entenderam a necessidade desse processo, comprovadamente, se colocam à frente das demais.

Segundo o estudo “Data & Advanced Analytics: High Stakes, High Rewards”, divulgado neste ano pela Forbes em parceria com a consultoria EY, por exemplo, aproximadamente dois terços das companhias com estratégias em analytics bem estabelecidas operam com margem de crescimento de receita de 15% ou mais.

E em uma época na qual as barreiras para uma corporação trabalhar com grandes volumes de dados vêm sendo superadas, começamos a nos questionar quais são os principais investimentos que precisam ser feitos para que os negócios ganhem agilidade e se destaquem da concorrência.

Acredito que a primeira pergunta que as empresas devam fazer às suas equipes de Business Intelligence é: os dados que possuímos podem gerar a informação necessária para termos a oportunidade clara de elevarmos nossos negócios ao seu extremo?

Esse questionamento se torna essencial em uma época na qual acumulamos dados o tempo todo. Desde as atividades mais triviais do cotidiano ao desempenho de nosso trabalho dentro de uma companhia, estamos reunindo informações de nossas atividades, das pessoas com as quais interagimos e dos sites que acessamos. Tal acúmulo é fruto de diferentes sistemas, processos, dispositivos eletrônicos e até mesmo frotas de veículos, dados de localização de smartphones cruzados com o perfil do usuário em mídias sociais, entre outros. Informação essa que dê algum retorno válido, seja diminuindo custos ou aumentando receitas,ou até mesmo qualificando pessoas e/ou processos de maneira mais assertiva.

Sem dúvida alguma, o dado utilizável, valioso, fruto de análises e levantamentos por ferramentas mais estratégicas virou, talvez, o principal ativo das empresas e será o ponto de partida para investimentos com governança e qualificação, além de profissionais capazes de extrair valor e insights certeiros – já que não é mais novidade que uma das especializações mais valorizadas no atual mercado é a dos cientistas de dados.

E os exemplos desse cenário que aponto são variados. Companhias estão saindo na frente seja investindo em tecnologia ou até mesmo provendo serviços aos usuários comuns, em troca de dados que lhe possibilitem uma gestão mais eficiente de seus negócios.

Peguemos o mercado de transporte aéreo, por exemplo. Aeroportos do mundo inteiro compreenderam a demanda de passageiros em trânsito que não possuem acesso à internet – em especial pela mudança de território – e passaram a oferecer conexões Wi-Fi, a partir do login com uma conta em redes sociais. Uma vez fornecidos esses dados aos servidores, pode-se compreender como determinada pessoa se comporta, como consome, o que prefere. E, assim, obter informações valiosas sobre qual tipo de serviço e conteúdo direcionar a esse perfil de consumidor, quais lojas disponibilizar em seu espaço etc.

Outro exemplo que cito é o de um cliente do mercado de transportadoras. A empresa em questão investiu em um dispositivo que envia logs­ de frenagem e aceleração de seus caminhões, para que cruzem esses dados com a necessidade de manutenção das frotas. Com isso, passou a analisar como o veículo é conduzido e qual é o impacto que o desempenho dos motoristas provoca em sua preservação.

O que quero dizer é que, apesar de bons investimentos serem importantes para a organização e análise de dados nas empresas, estratégias para que os negócios façam o melhor uso dessas ferramentas é essencial para objetivos em longo prazo. E, com isso, fica a pergunta: o que sua companhia está fazendo nesse sentido hoje?

Fonte: Portal ERP

Entendendo melhor a implantação de um ERP


Conhecer a forma como os fabricantes de software ERP comercializam seus sistemas é de suma importância para qualquer empresa ou profissional que busca conhecimento sobre ERP.

Um projeto de aquisição de ERP contém, em sua grande maioria, as seguintes divisões:

1. Licença de Uso (LU) ou Cessão de Direito de Uso (CDU):

Para utilizar um software ERP é necessário que a empresa adquira as licenças de utilização ou, de uso. Esta licença permitirá que os usuários acessem o ERP.

Existem modalidades de vendas unitárias (por módulo, ou completa, esta ao ERP todo, independente do módulo) e também modalidades que permitem acesso ilimitado e a todos os módulos do ERP, utilizando como métrica o faturamento da empresa e sobre ele aplicando-se um fator (%).

Existem também outras formas de contratação, onde não é necessária a aquisição, e sim assinatura ou aluguel.

Na modalidade aluguel, não existe a aquisição da CDU e o valor cobrado gira em torno da fração de 24 a 36, sendo que neste cálculo, o valor mensal do aluguel em 24 a 36 meses chega-se ao preço da aquisição da Licença de Uso. Na modalidade aluguel alguns benefícios fiscais de amortização do bem patrimonial não são permitidos, pois não existe pela empresa a ativação do bem.

A assinatura de software ERP é uma modalidade de comercialização relativamente nova, muito aderente para ERP com estrutura via WEB (acesso pela internet) e com foco nas pequenas empresas.

2. Manutenção:

Para que a empresa continue a utilizar o ERP, as empresas de TI cobram uma taxa de manutenção, que representa geralmente algo em torno de 20% a 45% (anual) do valor da licença de uso adquirida.

Por exemplo; se a CDU tem o preço de $1.000,00 / aquisição, o valor de manutenção anual, será em torno de $ 200,00 a $ 450,00 por ano, em torno de $ 16,6 a $ 37,5 mensais.

A manutenção é um valor que deve estar contemplado no orçamento da empresa que optará por um software ERP.

3. Suporte:

Quando a empresa iniciar a utilização do ERP, seus funcionários necessitarão de apoio para dúvidas e aplicações de pacotes de melhoria/correção.

As empresas de TI (fabricantes de ERP) oferecem o serviço de suporte, que hoje pode ser via telefone, portal (internet) e outros meios de comunicação instantânea, tais como MSN, Skype e demais.

Ainda sobre o suporte, as empresas de TI também oferecem suporte diferenciado, algo num estilo mais “Premium” focando atendimento mais personalizado.

4. Evolução Tecnológica:

O software ERP é alvo de atualizações e inovações constantes, seja de melhoria de funcionalidades até de atualizações fiscais, necessárias após anúncio de novas regras tributárias determinadas pelos órgãos fiscais vigentes.

Com direito a Evolução Tecnológica, as empresa tem acesso a novas versões do sistema ERP sem nenhum desembolso financeiro adicional.

5. Instalação:

A Instalação é quando o sistema, de forma técnica é instalado, na sua forma padrão.

Esta instalação pode ocorrer nos servidores do cliente ou Datacenter especializado, neste caso temos a modalidade Saas, hoje mais conhecida como “Cloud Computing”.

6. Implantação:

A Implantação é calculada com base num escopo determinado no momento de análise de aderência e levantamento de informações.

Também chamado de arquitetura de soluções, onde é feito um estudo prévio, em muitos casos com um detalhamento mais superficial visando avaliar os pontos que o software ERP atende de forma padrão e os pontos que serão customizados.

O escopo de implantação envolve os departamentos e processos/regras de negócio que serão atendidos, variando de acordo com a necessidade.

De uma forma ampla, o levantamento do preço do projeto de implantação é feito com base no volume de horas estimado para a execução do projeto, multiplicado pelo valor da hora cobrado pela empresa fabricante de software ERP ou uma Consultoria especializada, geralmente este valor é um valor de mercado e entre as grandes empresas de TI ele fica aproximado.

No caso de empresa de TI com sistemas mais simples e implantações menores, os preços de valor hora praticados tendem a ser menores.

7. Gestão de Projetos:

As empresas de TI quando calculam a quantidade de horas estimadas numa implantação, calculam também as horas necessárias para a atividade de gestão de projetos.

Este profissional, gerente de projetos, é muito importante para que o projeto tenha sucesso e que o escopo seja atendido no prazo acordado e com a qualidade esperada.

Outro ponto importante na atividade de gestão de projetos é a documentação dos processos definidos e implantados, é de suma importância à empresa que visa implantar o software ERP, solicitar a empresa de TI fabricante de ERP ou Consultoria especializada, que já estime a quantidade de horas necessárias para a documentação e inclua no escopo, pois no futuro, esta informação catalogada será essencial para a empresa.

8. Translado:

No volume de horas estimado para a implantação, é prática de mercado calcular o número de visitas e com base nisto, adicionar a quantidade de horas que o profissional investirá para se deslocar até a empresa.

Por este motivo, visitas de meio-período tornam-se menos produtivas e mais caras na implantação, pois o translado será o mesmo.

9. Customização:

Tudo o que estiver fora do padrão do sistema de gestão empresarial (Software ERP), principalmente em regras de negócios e processos, será customizado para atender única e exclusivamente a demanda daquela empresa, neste caso esta necessidade para ser atendida terá um investimento adicional.

Quando a empresa for incluir alguma customização no projeto é importante incluir no escopo, o serviço de suporte a customização, pois depois de implantado o ERP, teremos atualizações quem envolverão o processo que foi customizado, possivelmente poderão acontecer problemas na conversão desta customização, com este serviço de suporte, estes problemas são minimizados e acompanhados pela empresa de TI que o customizou.

Fonte: Portal ERP

quinta-feira, 6 de julho de 2017

10 erros comuns na escolha de um ERP


A cada dia que passa, o uso de um ERP (Sistema de Gestão Empresarial, na sigla em inglês) tem se tornado imprescindível em organizações de diversos tamanhos e segmentos. Esse tipo de sistema é concebido para atender às demandas da maioria das áreas de uma empresa de maneira integrada, dando aos gestores do negócio importantes ferramentas para o controle de operações e planejamento. Além disso, é um investimento que, comprovadamente, gera grandes retornos a curto, médio e longo prazo.
Mas para que tudo isso seja verdadeiro na prática, o processo de escolha precisa ser muito bem delineado. Acredite, vários casos de insucesso na implementação de ERPs estão diretamente relacionados a escolhas malfeitas. Selecionei os 10 erros mais comuns que podem ser evitados, minimizando custos, frustrações e desgastes durante a implementação. São eles:


  1. Não definir previamente as necessidades e prioridades da empresa: Além de entender as necessidades, é preciso também identificar o real objetivo de implantar o novo sistema;
  2. Deixar de criar um grupo (comitê) com autonomia para tomar decisões: É primordial que esse comitê seja formado e, de preferência, composto por participantes das diversas áreas da empresa;
  3. Não envolver os principais usuários da empresa: Eles serão os responsáveis pela implementação desde o início do processo - da escolha do sistema até a produção;
  4. Ignorar uma avaliação técnica dos sistemas: É importante saber se eles estão seguindo as tendências e se empresas do mesmo ramo de atividade os utilizam, ou seja, se são aderentes ao seu negócio;
  5. Esquecer de comparar os sistemas levando em conta bases homogêneas: A comparação deve ser feita priorizando os processos mais importantes para a empresa e a integração com seus sistemas legados. Afinal, nem todos podem ser aderentes, mas a solução como um todo pode;
  6. Não ter em mãos uma lista de critérios de avaliação, previamente definida: Os critérios precisam atender às necessidades da empresa e ser validados pelo grupo envolvido na escolha;
  7. Desconhecer a capacidade e experiência de implementação dos parceiros disponíveis: É o mínimo para garantir o sucesso de um novo projeto ERP, além de avaliar comprometimento, metodologia utilizada e nível de conhecimento dos consultores que estarão envolvidos. Lembre-se também de validar se os cenários de implementação estão em conformidade com o alinhamento estratégico, o conhecimento dos processos de negócio e a verificação das necessidades funcionais;
  8. Desconsiderar a melhor infraestrutura para suportar o ERP, em termos tecnológicos e econômicos: Nunca deixe de ter em vista as tendências do mercado, como por exemplo, a Cloud Computing;
  9. Deixar escapar processos fundamentais da empresa que não estejam integrados: Tenha sempre uma visão global! Um único processo fora do escopo pode pôr a perder toda implementação do ERP;
  10. Não avaliar todas as variáveis financeiras: Preveja no mínimo três anos de vida, tais como:
  • Infraestrutura inicial e seu crescimento
  • Valor de compra ou locação de licenças do ERP
  • Custos de implementação
  • Custos de integração com seu legado
  • Custos de manutenção
  • Custos de acompanhamento pós-implementação


Além de evitar esses 10 erros, é básico que todas as áreas afetadas estejam envolvidas e, se possível, que todos os atores responsáveis por essas áreas estejam cientes dos impactos e mudanças com o novo sistema. É muito importante lembrar que o processo de implementação de um ERP em uma empresa traz consigo uma grande carga de mudanças, que devem ser geridas com muito cuidado para evitar o insucesso da implementação e da operação.

Fonte: Baguete Jornalismo Digital

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Cinco regras para uma gestão de TI estratégica



1. Conheça o seu negócio

Uma vez estava conversando com um CIO que havia deixado uma empresa de varejo para assumir a TI de uma gestora de shopping centers. Falando sobre seus primeiros meses de trabalho, ele disse que tinha visitado diversos shoppings por todo o território nacional, ido aos lojistas, conversado com gerentes locais, vivenciado a experiência dos usuários para, minimamente, conseguir entender a linguagem e a realidade do negócio. Só após essa experiência, disse ele, começou a priorizar investimentos e ter um discurso alinhado ao dos seus pares na empresa.

Por outro lado, vejo pessoas que se fecham no mundo da tecnologia, confiando em seus certificados e no conhecimento das boas práticas, acreditando que conseguem resolver os problemas de diferentes contextos da mesma forma. O ditado é antigo, mas muitos ainda não absorveram: one size does not fit all.

Organizações são sistemas complexos de pessoas, poder, ambições, contextos políticos e cultura. Qualquer gestor deve, antes de mais nada, buscar entender os processos da empresa, onde ocorre o diferencial competitivo e como é sua cultura organizacional. Em tese, um médico só deveria prescrever um tratamento após ter o entendimento pleno das funções vitais do seu paciente.

2. Conheça a estrutura de poder e perfis de liderança

O primeiro passo foi conhecer bem o negócio, os processos e a operação da empresa. Porém, duas empresas que atuam no mesmo ramo, com processos similares, podem ser extremamente diferentes no que tange a estrutura de poder e o perfil das lideranças.

Principalmente, se você for um(a) gestor(a) novo(a) na organização, conheça o tabuleiro de xadrez antes de andar qualquer casa. O que houve com o(a) antigo(a) gestor(a) da TI? Para quem ele(a) respondia? Você irá responder para o(a) mesmo(a) superior?

Abaixo descrevo situações típicas vividas nos últimos anos:


  • A TI é uma área que responde ao(a) CFO e continuará assim;
  • A TI era uma área que respondia ao(a) CFO, porém, passará a responder a outro executivo, mantendo seu mesmo nível no organograma;
  • A TI era uma área que respondia ao(a) CFO, porém subirá no organograma e será um par executivo do antigo responsável;
  • A TI é /será definida como uma área estratégica e passará a responder para o CEO;

Só as quatro situações hipotéticas acima já apresentam cenários totalmente distintos em relação à experiência que esse novo gestor terá no comando de sua área. Assumir uma gestão de Tecnologia da Informação sem entender o contexto organizacional no qual a área se insere e, principalmente, o histórico recente da empresa, é navegar às cegas em um oceano cheio de armadilhas.

Por regra, quando há uma ascensão hierárquica do papel da TI no organograma, torna-se necessário um perfil mais executivo para a gestão da TI. O domínio do negócio, a visão estratégica, a capacidade de priorizar projetos e alocar recursos torna-se fundamental. Todos da mesa passam a te olhar cobrando precisão nas decisões, com o foco em negócio. Cada movimento precisa ser pensado trazendo o equilíbrio entre tecnologia e resultado para a empresa.

Cada vez mais a capacidade de comunicação, a oratória e o uso de metáforas para traduzir do “bit-byte” para a linguagem de negócio são fatores críticos para o sucesso da posição executiva em TI nos dias de hoje.

3. Conheça o seu orçamento

Todos nós sabemos que TI custa caro. Porém, o tamanho da cifra pode variar significativamente dependendo do tipo e porte de empresa. Há pouco tempo conversei com um profissional que deixou uma das maiores companhias de engenharia do país para assumir a gestão de um departamento de TI em uma empresa de médio porte, de origem familiar. Em suas palavras “só o que tínhamos para gastar em Segurança da Informação é maior do que todo o orçamento de TI da minha área agora”.

Dito isso, a terceira regra se impõe dada a necessidade de você se adaptar à realidade orçamentária de cada negócio. Se a organização em que você atua possui uma receita prevista de R$100milhões/ano, pode-se esperar um orçamento para a TI entre R$4milhões e R$8milhões/ano, dependendo do setor e das prioridades de investimento. Agora, se você atua em uma multinacional com receita anual de R$5BI, o seu pote de dinheiro será bem maior. (percentuais estimados segundo pesquisas do Gartner®)

O desafio para o gestor de TI, principalmente pela alta volatilidade do cargo e pelas constantes mudanças de comando, é dominar o entendimento dos números de sua empresa para projetar equipe, tecnologias, processos e serviços aderentes à sua nova realidade orçamentária.

4. Defina um Pace Layer para os serviços de TI
Uma ferramenta bastante utilizada por gestores de TI é o Pace Layer proposto pelo Gartner®. Após o entendimento do negócio, dos processos e de onde vem o diferencial competitivo, é necessário um trabalho de Arquitetura Empresarial para montar as camadas de serviços e aplicações que irão habilitar o negócio a atingir sua estratégia.

O interessante do Pace Layer é determinar onde a TI irá apostar suas fichas com tecnologias de ponta, equipes internas bem qualificadas, maiores níveis de serviço e onde aceitará padrões prontos de mercado, soluções de bom custo-benefício e serviços “comoditizados”.

5. Tenha foco

A quinta e última regra parece cliché, porém, é a que irá manter o curso da gestão estratégica de TI. Após todo o entendimento e alinhamento com o negócio, as tentações para distrair o foco do gestor de TI serão inúmeras.

– Líderes de negócio exaltados demandando aprovação de projetos que não foram priorizados;

– Pressão de fornecedores para teste de novas tecnologias;

– Dispersão da própria equipe de TI em projetos e serviços não prioritários;

– Tentativas políticas de expor a sua gestão, por causa de “ciúme orçamentário”;

– Diversas outras…

Uma das principais capacidades necessárias para o gestor estratégico de TI é a habilidade de identificar quando dizer “não”. Se você precisar ceder a algum dos pontos citados acima, ou outros não listados, a gestão de TI possivelmente começará a perder o curso e te levar para mares turbulentos.

Fonte: Revista CIO

TOTVS investe no mercado de fintech


O termo fintech nasceu da junção das palavras “finanças” e “tecnologia”. Na prática, significa a criação de soluções disruptivas, voltadas aos serviços financeiros. O mercado está acostumado a imaginar que essas inovações, menos burocráticas que os tradicionais bancos e grandes financeiras, só partem das startups. Porém, esse movimento também tem impactado as grandes empresas e a TOTVS está investindo na área para proporcionar ao setor tecnologias tão simples quanto as das fintechs, uma transformação digital que engloba todo o ecossistema, colaboradores e clientes.

A companhia está desenvolvendo funcionalidades e soluções que facilitam a vida de quem trabalha em uma instituição financeira e de quem usa esses serviços, novidade que foi apresentada no CIAB FEBRABAN 2017. Entre as iniciativas, destaca-se um projeto de descomplicação de serviços financeiros, como por exemplo, o crédito pessoal.

Vamos imaginar o seguinte cenário: o dono de um comércio olha o seu fluxo de caixa, nele consta que nos próximos dias haverá diversas contas a pagar, mas não estão previstas novas entradas de dinheiro nesse período. Para que a saúde financeira da empresa não fique comprometida, o ideal é ir até ao banco, verificar as linhas de créditos disponíveis e contratar um empréstimo. Porém, muitas vezes é necessário visitar mais de uma instituição financeira até encontrar algo que se encaixe no perfil pretendido. Essa busca consome um tempo que poderia ser gasto com o que realmente importa, a operação do negócio.

Agora, vamos imaginar um cenário pensado na comodidade do correntista. Alguns dias antes do possível desequilíbrio, o ERP deste comércio alerta sobre esse descasamento de caixa e já faz uma sugestão de crédito do banco do cliente, indicando as taxas de juros e as regras. Tudo dentro do software utilizado para gerenciar a empresa e sem sair da mesa do escritório.

Outra novidade é o protótipo de um aplicativo a ser integrado nativamente em seu principal produto da área de Financial Services, o AMPLIS, plataforma para gestão de fundos de investimentos. A TOTVS estudou a fundo a maneira mais simples de visualizar dados das carteiras de investimentos operadas em sua plataforma.

Para criar essa novidade foi importante entender conceitos de geometria, psicologia, matemática e estatística. Além disso, toda a gama de tons dos gráficos foi pensada de acordo com um estudo das cores. Tudo priorizando a união do técnico e o design para ser agradável visualmente e permitindo que o usuário escolha o melhor jeito de ver a informação.

A iniciativa traz uma forma totalmente diferente de acessar relatórios padrões de mercado. Por meio de visualizações interativas e dinâmicas, é possível manipular as informações e obter detalhamento apenas dos pontos relevantes. Além disso, existem múltiplas formas de se apresentar esses dados que podem ser escolhidas de acordo com a preferência de cada pessoa. O lançamento vai ao encontro da demanda por ferramentas mais simples e de uso intuitivo e foi desenvolvido para ser acessado em diversos dispositivos, em especial nos smartphones.

A criação do aplicativo vem para atender a um setor representativo para a TOTVS. O Brasil é o maior mercado de fundos de investimento da América Latina e a solução atual da TOTVS já processa 70% dessas corporações no país, abrangendo Custódias, Controladorias, Assets, Private Bankings, Seguradoras, Fundos de Pensão, Gestores e Administradores, Corretoras e Distribuidoras de Valores.

 Fonte IP News

terça-feira, 4 de julho de 2017

Fintech está revolucionando a indústria de serviços financeiros


Se você é um usuário assíduo das redes sociais ou um fanático da tecnologia, é muito provável que mais de uma vez tenha se deparado com a palavra Fintech. Mas o que ela significa? E por que ganhou tanta relevância?

Exemplos de Fintechs Brasileiras e estrangeiras

» Paypal: criada na Califórnia, a empresa é um sistema que permite a transferência de dinheiro entre pessoas físicas ou empresas usando apenas um endereço de e-mail, evitando o uso de boleto bancário ou cheques. A solução foi criada 1998, mas se popularizou rapidamente. É até hoje considerada a grande inovação quando o assunto é pagamentos on-line.

» Nubank: fundada em 2013, é uma fintech brasileira que oferece um cartão Mastercard sem cobrar tarifas ou anuidade para o consumidor final. O grande diferencial dessa startup é que o cartão pode ser totalmente controlado por um aplicativo de celular. Com ele, é possível pedir aumento do limite, bloquear transações, consultar o SAC e acompanhar cada transação em tempo real. As faturas são enviadas por e-mail e podem ser pagas normalmente em caixa eletrônico ou internet banking, bastando usar o código de barras.

» Mercado Bitcoin: fintech brasileira criada em 2011 como site para intermediação de compras e vendas de moedas digitais. Mercado Bitcoin é a maior empresa de moedas digitais e Blockchain da América Latina.

» TransferWise: essa startup europeia inovou ao permitir transferências bancárias ao exterior sem cobranças de taxas. Para os brasileiros, por exemplo, é possível enviar dinheiro para uma conta em banco estrangeiro sem pagar IOF. Isso é possível porque em vez de transferir o dinheiro diretamente para o destinatário (que pode ser você mesmo), o sistema redireciona o valor para uma conta da própria empresa no país de destino. E, posteriormente, para a sua conta.

» GuiaBolso: esta outra fintech brasileira é um aplicativo de controle financeiro 100% online e gratuito. Uma das grandes inovações da plataforma é que ela conecta sua conta bancária e cartões com o app, preenchendo automaticamente sua planilha de gastos mensais. Dessa forma fica fácil controlar as contas e se planejar melhor.

» Creditas: fundada em 2013 como o nome BankFacil, é uma startup de empréstimo com garantia. Sobre o modelo de empréstimo com garantia onde os juros são bem menores que cheque especial e cartão de credito.

Fonte: Blog SAP Brasil e Wikipédia