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domingo, 24 de fevereiro de 2013

Conhecer mais de uma linguagem aumenta chance de contratação


Estudar mais de uma linguagem de programação aumenta a chance de o profissional obter recolocação profissional ou permite, por exemplo, tomar conta de uma parte maior de um projeto.
Segundo Daniel Garbuglio, diretor da Experis, empresa de RH especializada no mercado de TI, a pessoa que possui conhecimentos em duas ou mais tecnologias consegue destaque no mercado e durante os processos seletivos. “É raro encontrar um projeto que requer apenas uma linguagem”, diz.

O esforço e determinação de continuar os estudos em TI diferencia o profissional durante as seleções de emprego, mas o diretor explica que a experiência em projetos é o segredo para o desenvolvedor conseguir os melhores cargos.

“É perigoso restringir ou indicar uma tecnologia como uma excelente fonte de renda porque o mercado muda constantemente. É o caso dos especialistas em Cobol e mainframes. Poucas pessoas dominam esta área e os desenvolvedores cobram o salário que eles querem”, diz.

A dica do diretor aos interessados em retomar os estudos é focar o esforço em uma tecnologia complementar ou similar aos conhecimentos previamente adquiridos. Além disso, a pessoa deve evitar linguagens concorrentes para evitar possíveis dúvidas ou desinteresse. “Há áreas de TI onde os profissionais enxergam o código como uma religião”, explica.

Garbuglio comenta que a desvantagem pode aparecer se a pessoa somente planeja ler por curiosidade sobre a linguagem com o objetivo de conhecer um pouco de tudo. “O esforço não vale a pena se o profissional carece de especialização em uma linguagem. É melhor conseguir a vivência em um ambiente antes de partir para os estudos de outra tecnologia”, recomenda.
Já Anderson Lacerda, desenvolvedor com conhecimentos em C, C #, Genexus, Visual Basic, PHP e Shell Script, diz que a etapa mais difícil dos estudos é obter conhecimentos avançados na primeira linguagem. “A pessoa adquire proficiência a partir da segunda ou terceira tecnologia estudada. As estruturas e a lógica de programação são similares, mudam apenas os nomes dos comandos”, diz.

Hoje, Lacerda afirma que, em média, consegue aprender uma nova tecnologia em três dias e que o investimento vale a pena. “Conquistei uma vaga em um projeto específico em uma empresa, mas o cliente mudou todo o planejamento. Eu seria dispensado se eu não tivesse o interesse em estudar outras tecnologias”, lembra.

O desenvolvedor concorda com Garbuglio e diz que há mais chances de conquistar a vaga de emprego durante um processo seletivo se o candidato estudou mais de uma linguagem. Além disso, comenta que esta é uma característica do mercado brasileiro de TI.

“Nos Estados Unidos, por exemplo, as corporações buscam especialmente por profissionais altamente especializados e no Brasil os desenvolvedores devem ter um conhecimento geral sobre as tecnologias”, afirma.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

3 motivos para atuar com computação em nuvem




A área de computação em nuvem é promissora para os próximos anos. Empresas de todos os portes planejam usar esta tecnologia com o objetivo de obter vantagens competitivas como redução de custos, flexibilidade e segurança, segundo uma pesquisa divulgada pela empresa especializada em segurança Symantec.


1 – Alta demanda para os próximos ano
Os interessados em entrar para esta área de TI encontrarão um mercado em crescimento e com vagas abertas. Ainda segundo a pesquisa da Symantec, 90% das corporações em diferentes países e mais de 80% das empresas no Brasil discutem sobre o uso da tecnologia de computação em nuvem. Há um ano, o índice global era de 75%.
Uma segunda pesquisa, desta vez divulgada pelo instituto de aconselhamento em tecnologia Gartner, a área de computação em nuvem ocupa a terceira posição das 10 tecnologias que serão prioridade em 2013.
Esta tendência de crescimento em implementar a nuvem nas corporações requer especialistas qualificados para manter os dados em sigilo, evitar interrupções no fornecimento do serviço e alcançar objetivos comerciais.

2 – Profissionais raros
A área de computação em nuvem será responsável pela criação de 14 milhões de novas vagas em todo o mundo até 2015, diz a empresa de análises de mercado IDC.
“O aumento de demanda tanto das empresas fornecedoras quanto dos clientes gera a necessidade de contratar técnicos experientes e especializados”, comenta Fábio Xavier, coordenador do curso de pós-graduação em cloud computing do Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada (IBTA).
Estima-se que o cloud computing gere o dobro de vagas de empregos ano a ano. Empresas de grande porte em TI como o Google e a Microsoft têm cada vez mais interesse em cloud computing.
Já Eduardo Kruger, sócio da Informant, empresa especializada na prestação de serviços terceirizados, comenta que empresas terceirizadas buscam profissionais especializados em cloud management, responsáveis pelo software que equipa o monitoramento das aplicações, dados e serviços usados na nuvem.
"Para atuar nesta área, o colaborador deve ter um perfil com diferentes habilidades. É necessário conhecer sobre pesquisa e inovação, área comercial, soluções de problemas em um curto prazo, além de conhecer investidores e outros profissionais experientes",

3 – Jogos e serviços de streaming
As aplicações que permitem fazer o streaming de filmes como o Netflix e Hulu, por exemplo, e os serviços de jogos online GameFly e OnLive requerem profissionais especializados em computação em nuvem.


Os interessados em atuar com cloud podem buscar vagas em desenvolvedoras de aplicativos para Smart TVs, tablets e smartphones que lidam com dados transferidos e armazenados por meio da internet, empresas que são especializadas em guardar documentos na nuvem e também corporações que proporcionam disponibilidade, escalabilidade e processamento para outras empresas.

Fonte: InfoOnline