Páginas

sexta-feira, 15 de março de 2013

Por que estão empregando pessoal de TI sem nível superior?

Bem, parece que o mercado chegou mesmo ao fundo do poço. Ruim para as empresas e bom para os poucos profissionais que se formam anualmente no Brasil e que pretendem ingressar na área de Tecnologia da Informação. A exigência de nível superior está se restringindo a cargos para profissionais seniores, de coordenação e gerência de projetos, pelo relato do artigo da INFO em entrevista com gestores de recursos humanos de grandes empresas.

Definitivamente as escolas de nível superior que formam pessoal para área de TI estão com suas grades curriculares muito aquém do que o mercado exige, nada de novo, infelizmente. E olha que todo ano se fala a mesma coisa e parece que poucas intituições de ensino tem dado atenção ao assunto. Ao invés de se diferenciarem, como fez a BandTec, por exemplo, ao oferecer curso de inglês em sua grade (algo terrivelmente trivial mas que ninguém pensou em fazer antes…) , preferem ficar na média das demais escolas.

Imagino que isto deve ter relação com a predatória concorrência, que obrigam as instituições particulares a reduzirem suas mensalidades a fim de manterem seus cursos com quórum razoável. O resultado dessa guerra é o que a gente vê por aí: infraestruturas precárias com bibliotecas pobres onde livros de TI novos são aqueles de 3 ou 4 anos atrás, laboratórios antiquados, internet pior que a lá de casa e outra porção de deficiências.

Com tudo isso, as empresas não tem outra solução senão afrouxar seus processos de seleção e complementar posteriormente a formação do novo funcionário com treinamentos como on-the-job, entre outras modalidades. Bom para você, que pretende trocar de emprego, ainda que seja o primeiro emprego na área.

O lado ruim é que, apesar da grande demanda, os salários não são lá tão bons assim, em geral. Com gente menos preparada, a captação de novos negócios fica comprometida, assim como a capacidade de entrega dentro de parâmetro de qualidade e prazo aceitáveis.

Porém é bom ressaltar que deixar de contratar sem nível superior não quer dizer que as empresas estão contratndo sem critério algum. É preciso que o candidato comprove sua experiência e conhecimento das tecnologias em questão, o que é facilmente alcançado com entrevistas e testes.

De todo modo, valorize o conhecimento prático, atualize-se nas tecnologias de forma independente através de livros, projetos free-lance, treinamentos especializados entre outros.  Ajudar um colega de trabalho num projeto sobre o qual não domina também é uma boa forma de aprender algo valioso, agregando seu portifólio.

Não quero aqui dizer que você não deveria fazer uma faculdade ou retomar novamente seu curso, mas para o mercado, nível superior está se tornando apenas mera formalidade nos departamentos de RH. Fique antenado às tendências do mercado e desenvolva novas habilidades nesse sentido.

As empresas precisam urgentemente de pessoas que façam acontecer, e não apenas que fiquem esperando sentados nas cadeiras das universidades algo diferente acontecer. Pessoas dinâmicas, hábeis, inconformadas por natureza e que adoram buscar novas soluções. Tudo isso vale muito mais que um diploma e é muito justo, na minha opinião, que pessoas assim, que tenham alto grau de resolutividade, sejam bastante valorizadas.

Fonte: Carreiradeti.com.br

terça-feira, 12 de março de 2013

Mais uma gigante entrando no mercado dos Clouds


Vender soluções que possibilitam maior “poder computacional” para clientes sem que eles tenham que fazer grandes investimentos em equipamentos  ou passar por  longos processos de implantação tecnológica é o objetivo da plataforma em nuvem HP Enterprise Cloud Services, lançada pela HP nesta terça-feira (12).  Com a plataforma, a HP pretende ganhar escala no mercado corporativo ganhando espaço de rivais como a Microsoft e IBM.
O country manager da HP no Brasil, Luciano Corsini, sintetizou as principais características do lançamento: “Nossa plataforma garante flexibilidade sem colocar a operação de clientes em risco. O caráter híbrido das ofertas suportadas na nuvem esta balizado no conhecimento embutido em uma solução capaz de conciliar o ambiente virtual (nuvem pública e privada) com o ambiente tradicional de tecnologia da informação (TI) das empresas. Por isso, nós oferecemos máquinas virtuais e  também máquinas físicas. Tudo isso é  pago pelo uso,  como um serviço”.
Brasil
Corsini comentou que a companhia investiu “alguns milhões de dólares” em infraestrutura nos data centers da companhia no Brasil que vão hospedar todos os dados da nuvem. Ele também frisou o intenso trabalho de capacitação de funcionários que acompanhou o projeto. 
Sobre o potencial do mercado nacional, o  country manager da HP  comentou que a as empresas   brasileiras se interessam, mas ainda  precisam de certa “evangelização” para entender de que maneira a nuvem pode ser uma solução rentável na estrutura de seus negócios. 
Neste primeiro momento os serviços de nuvem serão comercializados de forma direta. Corsini comentou que já existe um plano para expansão para o mercado de pequenas e médias empresas (PME’s), mas a entrada delas vai depender da escalabilidade.

Fonte: DCI

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Conhecer mais de uma linguagem aumenta chance de contratação


Estudar mais de uma linguagem de programação aumenta a chance de o profissional obter recolocação profissional ou permite, por exemplo, tomar conta de uma parte maior de um projeto.
Segundo Daniel Garbuglio, diretor da Experis, empresa de RH especializada no mercado de TI, a pessoa que possui conhecimentos em duas ou mais tecnologias consegue destaque no mercado e durante os processos seletivos. “É raro encontrar um projeto que requer apenas uma linguagem”, diz.

O esforço e determinação de continuar os estudos em TI diferencia o profissional durante as seleções de emprego, mas o diretor explica que a experiência em projetos é o segredo para o desenvolvedor conseguir os melhores cargos.

“É perigoso restringir ou indicar uma tecnologia como uma excelente fonte de renda porque o mercado muda constantemente. É o caso dos especialistas em Cobol e mainframes. Poucas pessoas dominam esta área e os desenvolvedores cobram o salário que eles querem”, diz.

A dica do diretor aos interessados em retomar os estudos é focar o esforço em uma tecnologia complementar ou similar aos conhecimentos previamente adquiridos. Além disso, a pessoa deve evitar linguagens concorrentes para evitar possíveis dúvidas ou desinteresse. “Há áreas de TI onde os profissionais enxergam o código como uma religião”, explica.

Garbuglio comenta que a desvantagem pode aparecer se a pessoa somente planeja ler por curiosidade sobre a linguagem com o objetivo de conhecer um pouco de tudo. “O esforço não vale a pena se o profissional carece de especialização em uma linguagem. É melhor conseguir a vivência em um ambiente antes de partir para os estudos de outra tecnologia”, recomenda.
Já Anderson Lacerda, desenvolvedor com conhecimentos em C, C #, Genexus, Visual Basic, PHP e Shell Script, diz que a etapa mais difícil dos estudos é obter conhecimentos avançados na primeira linguagem. “A pessoa adquire proficiência a partir da segunda ou terceira tecnologia estudada. As estruturas e a lógica de programação são similares, mudam apenas os nomes dos comandos”, diz.

Hoje, Lacerda afirma que, em média, consegue aprender uma nova tecnologia em três dias e que o investimento vale a pena. “Conquistei uma vaga em um projeto específico em uma empresa, mas o cliente mudou todo o planejamento. Eu seria dispensado se eu não tivesse o interesse em estudar outras tecnologias”, lembra.

O desenvolvedor concorda com Garbuglio e diz que há mais chances de conquistar a vaga de emprego durante um processo seletivo se o candidato estudou mais de uma linguagem. Além disso, comenta que esta é uma característica do mercado brasileiro de TI.

“Nos Estados Unidos, por exemplo, as corporações buscam especialmente por profissionais altamente especializados e no Brasil os desenvolvedores devem ter um conhecimento geral sobre as tecnologias”, afirma.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

3 motivos para atuar com computação em nuvem




A área de computação em nuvem é promissora para os próximos anos. Empresas de todos os portes planejam usar esta tecnologia com o objetivo de obter vantagens competitivas como redução de custos, flexibilidade e segurança, segundo uma pesquisa divulgada pela empresa especializada em segurança Symantec.


1 – Alta demanda para os próximos ano
Os interessados em entrar para esta área de TI encontrarão um mercado em crescimento e com vagas abertas. Ainda segundo a pesquisa da Symantec, 90% das corporações em diferentes países e mais de 80% das empresas no Brasil discutem sobre o uso da tecnologia de computação em nuvem. Há um ano, o índice global era de 75%.
Uma segunda pesquisa, desta vez divulgada pelo instituto de aconselhamento em tecnologia Gartner, a área de computação em nuvem ocupa a terceira posição das 10 tecnologias que serão prioridade em 2013.
Esta tendência de crescimento em implementar a nuvem nas corporações requer especialistas qualificados para manter os dados em sigilo, evitar interrupções no fornecimento do serviço e alcançar objetivos comerciais.

2 – Profissionais raros
A área de computação em nuvem será responsável pela criação de 14 milhões de novas vagas em todo o mundo até 2015, diz a empresa de análises de mercado IDC.
“O aumento de demanda tanto das empresas fornecedoras quanto dos clientes gera a necessidade de contratar técnicos experientes e especializados”, comenta Fábio Xavier, coordenador do curso de pós-graduação em cloud computing do Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada (IBTA).
Estima-se que o cloud computing gere o dobro de vagas de empregos ano a ano. Empresas de grande porte em TI como o Google e a Microsoft têm cada vez mais interesse em cloud computing.
Já Eduardo Kruger, sócio da Informant, empresa especializada na prestação de serviços terceirizados, comenta que empresas terceirizadas buscam profissionais especializados em cloud management, responsáveis pelo software que equipa o monitoramento das aplicações, dados e serviços usados na nuvem.
"Para atuar nesta área, o colaborador deve ter um perfil com diferentes habilidades. É necessário conhecer sobre pesquisa e inovação, área comercial, soluções de problemas em um curto prazo, além de conhecer investidores e outros profissionais experientes",

3 – Jogos e serviços de streaming
As aplicações que permitem fazer o streaming de filmes como o Netflix e Hulu, por exemplo, e os serviços de jogos online GameFly e OnLive requerem profissionais especializados em computação em nuvem.


Os interessados em atuar com cloud podem buscar vagas em desenvolvedoras de aplicativos para Smart TVs, tablets e smartphones que lidam com dados transferidos e armazenados por meio da internet, empresas que são especializadas em guardar documentos na nuvem e também corporações que proporcionam disponibilidade, escalabilidade e processamento para outras empresas.

Fonte: InfoOnline