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domingo, 30 de dezembro de 2012

Dicas e tendência em TI para 2013



Baseados em estudos e análises das maiores consultorias do mercado brasileiro, podemos ver que dentre todos as opiniões de tendencias ou dicas para a área de TI em 2013, 5 delas se coincidem em quase todas as opiniões, incluindo a minha.

1 - Amadurecimento das "nuvens"

O cloud computing já é uma realidade na vida das empresas brasileiras, mesmo em pequena escala como num webmail, mas ainda gera muita desconfiança na grande maioria dos empresários. É difícil aceitar que toda a informação da sua empresa está em mãos desconhecidas. Mas isso está mudando e a tendência para 2013 é que aqui no Brasil esse tipo de serviço cresça e fique estável, pois com base na boa experiência de empresas no exterior, onde o cloud é bem difundido, as empresas brasileiras estão tomando mais confiança nesses serviços, e vendo também que não é só modismo, e sim uma evolução na forma de gestionar as informações da empresa. Com as informações nas "nuvens", a empresa passa a ter mobilidade total, pois a informação estará em qualquer ludar desde que tenha acesso a uma internet, estimula o trabalho em equipe com o compartilhamento das informações, incrementa a produtividade da empresa e o retorno no investimento nesta nova tecnologia e muito mais rápido.

Com o cloud, diminui-se os ativos da empresa, diminui-se a mão-de-obra especializada, diminui-se o gasto com licenças e aumenta-se a produtividade de sua equipe. Você pode colocar e-mails, agendas, documentos e sistemas nas "nuvens" com segurança e conforto.

2 - Virtualização da infra-estrutura de TI

Apoiado no amadurecimento das "nuvens", vem outra tendência forte para 2013, que é a virtualização da infra de TI, contribuindo drásticamente na diminuição dos custos com Hadware, mão-de-obra, espaço físico e energia elétrica nas empresas. Agora com as informações sendo processadas por grandes data-centers nas nuvens, não ha necessidade de uma grande estrutura de Hardware nas empresas. Isso não significa que o profissional de TI será extinto, mas sim usado para funções mais estratégicas na empresa como implantações de sistemas/processos e gerenciamento de toda essa nova estrutura.

3 - TI mais verde

Hoje essa é a grande preocupação de qualquer empresa, a sustentabilidade, e com o avanço das "nuvens" e a virtualização das infra de TI, as empresas irão diminuir consideravelmente sua emissão de carbono, seu consumo de energia, e consequentemente os custos da empresa. Esta economia tende a ser revertida para o investimento em computadores e dispositivos móveis mais atuais, que já estão preparados para emitir menos carbono.

4 - Mobilidade

Com o aumento do uso dos dispositivos móveis, e com as informações nas "nuvens", é fácil imaginar o porque essa será uma realidade também para 2013. Imagina que seus e-mails, documentos, agendas sejam salvos automaticamente na "nuvem", e o seu ERP também está na "nuvem", então você com um celular ou um tablet terá acesso a todas as informações independente do local que esteja, em uma viajem a negócio, no caminho pro trabalho, a caminho de um cliente ou reunião, em qualquer lugar o gestor da empresa pode tomar uma decisão em cima de informações em tempo real. Isso é o que todos querem e terão.

5 - Segurança da informação

Como todas as informações nas "nuvens" e sendo acessadas de "qualquer lugar", é natural que o investimento com profissionais/empresa da área de segurança da informação passe a ser tornar comum nas empresas em 2013, além das ferramentas de firewall e antivírus que já estamos acostumados a ver nas empresas, agora elas terão que se preocupar com  backup em ambientes externos, redundância de dados e de links de acesso a internet, dando garantias de que sua informação estará segura e sempre acessíveis.

Com toda certeza sua empresa já se depara com algumas dessas tecnologia hoje, e em 2013 isso vai crescer ainda mais! Então conte sempre com profissionais/empresas de confiança e com experiência nessa área, que posso lhe orientar e oferecer os melhores serviços em cloud, virtualização, mobilidade e segurança da informação.

Boa sorte e um 2013 repleto de tecnologia para vocês.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Retrospectiva 2012 na visão da Google


Mais um final de ano chegando e sempre é bom relembrar dos acontecimentos do ano, e como nem sempre conseguimos buscar direto da memória, a Google nos dá uma forcinha...

Com o Google Zeitgeist, a gigante da internet promete mostrar os principais temas que o que o mundo pesquisou em 2012,  segundo a Google, eles analisaram mais de 1 trilhão de pesquisas (ou consultas) que as pessoas digitaram no site de pesquisa da Google no ano de 2012, filtrando os spam e as consultas repetitivas para melhor refletir o que eles chamam de "Espírito da época de 2012".

Achei fantástico! De cara ele já mostra as tendências de pesquisas em 2012 no mundo e por categoria , tendo uma opção de selecionar o país de origem das pesquisas, um vídeo (em inglês) com os destaques das buscas de 2012 (achei muito bom começar e terminar com o maluco que saltou da estratosfera, mas a terceira imagem ser do Gangnam Style eu particularmente achei hilário!) e selecionando a opção "Comece a Explorar" surge um mapa múndi (google maps) com uma linha do tempo com os principais momentos em cada mês, e no mapa, marcados na localidade onde ocorreu o fato, terá também alguns dos destaques das pesquisas em 2012.

Gostei bastante da ideia, e a execução também está muito boa, bem no estilo Google (simples, prático e funcional).

Ressalto que essa "lista" não reproduz a totalidade das pesquisas que foram feitas no Google, eles usaram um critério, que está descrito no site, para selecionar os destaques, e aí criar essa retrospectiva. Para ter acesso a tudo que foi pesquisado na Google já existe uma ferramenta, o Google Trends, que você pode colocar qualquer termo que ele dará as estatísticas deste termo.

Um rival de peso para o Google Maps

 (REPRODUÇÃO DE TELA /HERE.COM)

Quem está acostumado a usar o serviço de mapas e planejamento de rotas do Google vai ter agora outra opção para planejar sua próxima viagem ou o simples deslocamento em sua cidade. Assim como um GPS, muitas vezes os sites de planejamento de rotas acabam informando trajetos absurdos devido a sua base de dados. O site Here.com é baseado no Nokia Maps e me parece ter uma atualização muito melhor do que o Google Maps.

O Here.com, mantido pela Nokia, usa uma interface que lembra o Google Maps, mas que é sutilmente mais simples de usar e navegar. Os botões de navegação para aumentar ou diminuir o mapa, assim como as setas de movimentação, ficam na parte de baixo da tela, muito mais prático.

Para descobrir o trajeto entre dois pontos, clique no menu Orientações. No painel que se abre, informe o endereço inicial e o destino nos campos apropriados. Se você estiver usando um dispositivo móvel ou mesmo o micro e autorizar a sua localização, você pode usar a posição atual como início da rota. Você pode escolher a rota por carro, transporte público ou a pé. 

Tente fazer uma rota São Paulo–Ushuaia via Montevidéo e Buenos Aires no Google e você verá que ele não consegue atender. Lugares que tenham travessias de balsa, por exemplo, parecem estar fora do banco de dados. No Here.com a rota é calculada integralmente.

O site conta com quatro modos de exibição da rota: mapa, satélite, terreno e 3D para visualização com óculos especiais. Você pode armazenar os mapas pelo menu Coleções. Nesse caso, é preciso se registrar gratuitamente no endereço.

Toda rota pode ser impressa ou compartilhada por meio de dois botões que são exibidos no painel de orientações. No caso da impressão, você pode adicionar uma nota de texto ao mapa antes de imprimi-lo.

O site oferece também o recurso chamado Map Creator, que permite criar ou alterar um mapa, que pode ser compartilhado.  Outro recurso muito útil é a exibição das condições de tráfego, que mostra situações anormais nas ruas e estradas.

O Here.com pode ser acessado por PCs, tablets e celulares de qualquer fabricante que tenham os sistemas operacionais Android ou iOS.

Fonte: em.com.br

domingo, 9 de dezembro de 2012

Sou formado, mas não sei nada!


O texto abaixo retrata a realidade de boa parte das pessoas que se formam na área de tecnologia no Brasil. Foi escrito por Edgard Davidson em 2009.

“Esse post é dedicado às pessoas que se formaram ou estão se formando em cursos de graduação na área da computação como: Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Analise e Desenvolvimento de Sistemas e afins. Vale ressaltar que as opiniões apresentadas abaixo são exclusivamente minhas. Então leia, pense, reflita e forme suas próprias opiniões sobre o assunto.
Se você formou ou está para formar e tem a impressão que não sabe nada, não se sinta tão mal, você não é o único. Mas porque isso ocorre? Vou dar minha opinião. Como sou discente e docente me sinto capacitado para opinar sobre os dois pontos de vista.
Se você tem a impressão de não saber nada, a tendência natural é de logo tentar achar um culpado. Será que é culpa do curso? Será que é culpa da instituição de ensino? Será que é culpa dos professores? Será que é culpa do aluno? Ou será que a culpa é da tia da cantina?
Este tema chega até ser engraçado. Lembro-me claramente quando formei (que não faz muito tempo). Nessa ocasião eu fiz a seguinte pergunta pra mim mesmo:
  • Pergunta pra mim mesmo: “Blz, fiquei aqui nesse curso por quatro anos e o que de fato eu sei?”
  • Resposta para mim mesmo: “puts, pqp não sei porra nenhuma…”
É amigo… e o pior que esse não é um sentimento só meu. Meus amigos que formaram comigo também me confessaram o mesmo sentimento, amigos que formaram depois idem, colegas de trabalho idem, meus alunos idem.
O interessante é que não importa qual foi o curso nem qual foi a instituição de ensino que o cara estudou. Todos têm o mesmo sentimento.
Mas então? Por que isso acontece? Na realidade, na visão que tenho é que academia emercado não andam alinhados. No mercado a vida não é tão bela quanto na academia e na academia não se vê o que o mercado necessita.
  • Então o curso é responsável. Na graduação você vê um monte de matéria que basicamente então inseridas em um monte de disciplinas isoladamente, que dificilmente irá passar uma visão integrada de tudo. Existe um monte de disciplinas retardadas no meio. Na minha graduação, por exemplo, quase metade das disciplinas poderiam ser jogadas fora. Existem cursos que as disciplinas não são bem sequenciadas, a ementa não é bem elaborada, as referências bibliográficas são ruins e por aí vai.
  • Então a instituição de ensino é responsável. Pelos profissionais que contrata. Pela política que adota. Pela estrutura deficitária.
  • Então os professores são responsáveis. Quem já não teve um professor morcegão? Quem já não teve um professor que não dominava o conteúdo? Quem já não teve um professor que não tinha didática para ensinar? Quem já não teve um professor que não cumpria o plano de ensino? Quem já não teve um professor mala sem alça?
  • Então o alunos são responsáveis. Quando mata aula. Quando copia trabalhos. Quando não é curioso para saber mais do que é visto em sala. Quando fica com o Notebook ligado no MSN no meio da aula. Quando em vez de fazer para aprender fica reclamando de tudo. Quando é displicente. Quando acha que nada é importante.
  • E a tia da cantina? Coitada, essa não tem culpa de nada…
Mas isso não quer dizer que tudo é uma enganação. Existem cursos, instituições, professores e alunos excelentes. Eu em especial tenho que agradecer o pouco que sei a grandes professores que tive pelo caminho. Principalmente aqueles que tinham a fama de carrascos, tiranos, que não davam mole para aluno, que quase todo mundo era reprovado. Esses são os caras que eu mais agradeço hoje, na época eu tinha vontade de matá-los, mas hoje se sei alguma coisa, devo muito a pressão que sofri desses professores e hoje agradeço por isso.
Também tem que parar para pensar sobre uma coisa. Tudo bem, se eu tenho a impressão que não sei nada, então o que eu deveria saber para me sentir mais confiante? Então lá vai: Java, C++, Flex, .net, PHP, Ruby on Rails, Delphi, HTML,CSS, JavaScript,ASP, Ajax, SQL, Oracle, MS-SQL Server, MySQL, CMMI, MPS-BR, RUP, XP, Scrum, PMI, Bpel, BPM, UML, POO, teste, Frameworks, Padrões de Projetos, Análise de Sistemas, Arquitetura de Sistemas, PO e por aí vai, com certeza esqueci um monte de coisa, como coisas que nem eu mesmo sei que eu deveria saber. É muita coisa. E o pior não é isso. O pior é quando você está dominando uma tecnologia, logo vem outra melhor para substituí-la e você já tem que aprender tudo de novo.
Se você tem a impressão de não saber nada não quer necessariamente que você não sabe nada. Isso quer dizer que você tem muito o que aprender, mas pelo menos sabe que tem que aprender. Isso é um indício que você não é um acomodado. E os acomodados irão queimar no mármore do inferno.
Não obstante, as pessoas têm o costume de achar que as coisas que elas sabem são fáceis, mas elas esquecem o quanto foi difícil aprender, ou seja, depois que você sabe, tudo se torna fácil!
Agora um ponto é verdade. Na graduação você aprenderá a programar, e, programar é uma coisa, desenvolver aplicações é outra totalmente diferente. Quando o sujeito sai da escola sabendo programar e descobre que no mercado ele terá que desenvolver aplicações, então volta novamente a impressão de não saber nada. Conclusão, quem irá sobreviver? Irá sobreviver apenas aqueles que têm uma boa base teórica e é curioso por natureza. Caso contrário, será sempre um medíocre com ou sem escola.”