Páginas

sábado, 24 de novembro de 2012

Qual o peso do diploma nas carreiras de TI?

Experiência e um bom pacote de certificações substituem a graduação? Nas grandes empresas, não. Mas se a ideia é empreender, o canudo pode não fazer falta.

O que Bill Gates, Steve Jobs, Michael Dell e Mark Zuckerberg têm em comum, além de serem empreendedores bem-sucedidos e milionários? Os quatro ícones da tecnologia tinham pressa e não concluíram seus cursos universitários. Com uma boa ideia na cabeça e muita disposição, eles fiz eram uma opção arriscada e se deram bem, muito bem. Mas será que hoje o mercado aceita p r o fissionais que não têm um canudo de graduação? A resposta para essa pergunta passa por duas variáveis: a área escolhida e as ambições do profissional. Se a intenção é trabalhar numa grande empresa ou banco e ainda combinar tecnologia com negócios, o diploma conta, sim, e muito. Se, por outro lado, a opção for montar um negócio próprio ou trabalhar em empresas pequenas e médias, experiência de mercado e um bom conjunto de certificações podem ser mais do que suficientes .

Veja o caso de Jorge Cenci, de 53 anos. Sem diploma de nível superior, mas com experiência de sobra, Cenci é hoje presidente da Senior Sistemas, empresa que desenvolve software para gestão empresarial. Ele entrou no mercado há 30 anos, quando nem se falava em graduação para a área de tecnologia. "Foquei a carreira em cursos técnicos e certificações", afirma Cenci. Técnico em contabilidade e administração de empresas, ele chegou à Senior Sistemas em 1990, para dirigir as áreas comercial e financeira. Depois de 13 anos de bons resultados, assumiu a presidência da companhia.
 Histórias como a de Cenci são comuns no mercado de tecnologia. Segundo André Assef, diretor operacional da consultoria de RH Desix, muitas vezes experiência e boas certificações contam mesmo mais do que quatro anos de faculdade. "Nunca vi uma empresa de pequeno ou médio portes recusar um profissional de tecnologia por não ter ensino superior. Isso só acontece nas grandes companhias", afirma Assef.
Só com diploma?
Na BRQ IT Services, fornecedora de serviços de TI, a graduação não é essencial para cargos técnicos. Segundo Andrea Quadros, diretora de RH, o mais importante é a experiência em outras empresas, as certifi cações e o conhecimento de diferentes linguagens de programação. "Não fazemos restrição. Procuramos olhar sempre para o histórico profissional", diz Andrea.

Funcionário da BRQ desde 2000, Ivan Bodelon Rissato, de 34 anos, avançou na carreira sem formação superior. Entrou como analista de sistemas e logo percebeu que o aprendizado em diversas linguagens de programação e as certificações, aliadas à experiência, trariam crescimento mais acelerado e foi em frente. Hoje, Rissato é gerente de projetos e sua meta é chegar a diretor. Para isso, investe também no conhecimento de negócio, além da técnica.
Na área de TI há 15 anos, Luciano Grenga, de 34 anos, também nunca se deparou com a necessidade de um diploma de nível superior. Coordenador de TI da Foothills, empresa de médio porte da área química, Grenga cursou três anos de administração de empresas com ênfase em análise de sistemas, mas trocou a faculdade pelo trabalho. "A graduação é importante, mas não essencial", diz Grenga.
Nas grandes corporações ou bancos, como o Itaú Unibanco, experiência e bom portfólio são importantes, mas formação superior é essencial.
A superintendente de consultoria do banco, Vera Bernardino, diz que a área de TI é core business no sistema financeiro e, por isso, é importante que o profissional seja mais do que um técnico. "Ele deve ser um consultor em tecnologia. E para isso a formação superior é o primeiro passo", afirma Vera.
No banco Santander, diploma também é fundamental no processo de seleção. O diretor de RH do banco, Marco André Ferreira, afirma que profissionais de tecnologia devem necessariamente ter ligação com negócios e para isso a graduação é essencial. "Nossa equipe de tecnologia se relaciona com as áreas de negócios e por isso buscamos profissionais de TI com uma visão abrangente, proporcionada pelo ensino superior", diz Ferreira. Assim, se a intenção é atuar em bancos do porte do Itaú Unibanco e do Santander, ou fazer da TI um instrumento de negócios, a graduação precisa, sim, entrar nos planos. "Hoje, os grandes executivos de TI são extremamente qualificados e graduados", diz Renato Gutierrez, consultor sênior de capital humano da Mercer.
O consultor Alfredo Pinheiro, presidente da Compass Management Consulting, faz uma distinção entre a área técnica e a de business. Na técnica, é possível encontrar pessoas competentes sem ensino superior que vão crescer e se dar bem na carreira. "Mas estamos falando de casos isolados. Hoje, mais do que nunca, os diplomas importam, assim como MBA e pós-graduação." Mas Pinheiro acredita que a veia empreendedora pode muitas vezes substituir a formação acadêmica. Isso leva a histórias como as dos fundadores da Microsoft, da Apple, da Dell e do Facebook, que correram atrás de um sonho na juventude e trocaram as aulas formais pelo desejo de acontecer.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

5 novas carreiras promissoras para a área da Informática

Os profissionais que se anteciparem, se preparando desde já para atender às tendências do mercado para os próximos anos, provavelmente vão se tornar referência nessas novas áreas, quando elas explodirem. Mas, lembre-se: para conquistar essas vagas, é preciso investir na educação. Então, mãos à obra.

1 - Profissional de marketing para e-commerce

 

Por que é uma boa? No Brasil, a cada ano as vendas online crescem de 30% a 40%, segundo a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. Por isso, profissionais habilitados a desenvolver e implementar estratégias para aumentar a exposição de marcas e produtos na internet e a criar canais eficientes de venda online estarão hipervalorizados.


Perspectivas: Demanda altíssima. A consultoria Michael Page faz atualmente uma média de dez posições por mês na área. Os salários variam de 6 000 até 18 000 reais.

Bom para quem: Profissionais de marketing, administradores, TI e interessados em inovação e novas tecnologias.

Preparação: Especializações nas áreas de marketing, TI e redes sociais.



2 - Especialista em inteligência artificial

Por que é uma boa? Com os avanços da robótica, crescem os investimentos no desenvolvimento de robôs e microrrobôs que desempenham funções como exames médicos invasivos, identificação de defeitos em tubulações e redes elétricas e substituição do homem em atividades perigosas.

Perspectivas: Os salários variam de 5 000 reais a 10 000 reais.

Bom para quem: Cientistas da computação, engenheiros da computação, analistas de sistemas.

Preparação: Especializar-se na área, por meio de graduação ou pós.

3 - Designer de games

Por que é uma boa? Estima-se que a participação brasileira no mercado mundial de games seja de 2% em 2011, o que representa uma receita de 2 bilhões de reais. Há uma demanda por profissionais qualificados nas cerca de 100 empresas brasileiras do segmento. O mercado tem atraído grandes estúdios estrangeiros, como a Ubisoft, criadora do jogo Assassins Creed, e a Blizzard, criadora do Guitar Hero, ambas com escritórios no país.

Perspectivas: Por ser um mercado que ainda tem um baixo número de profissionais qualificados, os salários variam de 4 500 a 9 500 reais. Existe a possibilidade de ganhos maiores para profissionais mais criativos e tarimbados.

Bom para quem: Para formados em computação gráfica, ciência da computação, publicidade, arquitetura, desenho industrial e áreas afins.

Preparação: Por ser uma profissão multidisciplinar, é possível se especializar apenas em uma das disciplinas que são oferecidas por várias instituições de ensino, além da graduação e dos cursos de nível técnico superior.

4 - Especialista em bioinformática

Por que é uma boa? O uso de tecnologia da informação aplicado à biologia e à genética tem crescido. Existe demanda por esse profissional nas áreas de biotecnologia, farmacêutica, agricultura, medicina e bioquímica. A principal demanda é para desenvolvimento de softwares para análise de dados.

Perspectivas: A demanda ainda é baixa, mas a tendência é subir. O salário varia de 5 000 a 15 000 reais, dependendo da experiência e do conhecimento.

Bom para quem: Por combinar conhecimentos de química, física, biologia, computação e matemática, profissionais dessas áreas tendem a ter uma maior facilidade para migrar para essa área.

Preparação: É necessário que o profissional tenha conhecimentos e interesse em informática e biologia, e tenha feito cursos tanto em nível de graduação quanto em nível de extensão e pós-graduação, essenciais para sua atuação nessa área.

5 - Gerente de inovação

Por que é uma boa? Algumas empresas já têm um profissional dedicado a gerenciar a inovação. Esse cargo tende a ser mais comum, conforme crescem a busca pelo lançamento de produtos e serviços que proporcionem vantagens de mercado, a otimização de processos e o desenvolvimento de ferramentas tecnológicas que ajudem as corporações a economizar tempo e dinheiro. Essa área só tende a se intensificar nas próximas décadas.

Perspectivas: A demanda para a área de marketing é alta, com salário de 10 000 a 15 000. Se for tecnologia, a demanda é baixa, com remuneração de 10 000 a 20 000 reais.

Bom para quem: Administradores, psicólogos e profissionais de programação de sistemas.

Preparação: Especializações em gestão da inovação, de pessoas e de processos podem ajudar. Também é necessária atualização em novas tecnologias de consumo e tendências de mercado.
Fonte: Info Online

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Hackers, se não pode vencê-los...

Cansadas de lutar contra a ação de hackers, empresas oferecem recompensas polpudas para quem encontrar, falhas de segurança em seus sites e programas.

A primeira reação de um hacker quando encontra uma falha de segurança em um site é derrubar o serviço ou furtar os dados que possam ser comercializados no mercado negro. De uns tempos para cá, eles ganharam uma nova opção. Empresas como Google, Facebook, HP e Microsoft perceberam que não que não dá para ficar brigando com os vândalos virtuais e passaram a oferecer prêmios em dinheiro para quem descobrir e alerta sobre as falhas em seus produtos. Para quem tem intimidade com segurança digital, segue abaixo algumas companhias (e quanto elas pagam!) que tem programas para recrutar os chamados hackers do bem. Os prêmios variam de acordo com a gravidade da falha encontrada. O Google por exemplo,  já chegou a pagar 60 mil dólares pela descoberta de um erro de segurança no Chrome.

Veja a lista dos principais programas de recompensa:

GOOGLE REWARD PROGRAM - Pagamento mínimo / US$ 100

WORDPRESS SECURITY BUG BOUNTY PROGRAM – Pagamento mínimo / US$ 500

FACEBOOK WHITE HAT – Pagamento mínimo / US$ 500

MOZILLA BUG BOUNTY PROGRAM - Pagamento mínimo / US$ 500

HP ZERO DAY INITIATIVE – Prêmio mínimo / US 1 000

MICROSOFT BLUEHAT PRIZE – Prêmio do consurmo / US$ 200 MIL

Fonte: Revista Info


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Facebook quer aumentar seu “império”. O navegador Opera é o novo foco

Rumores apontam que o Facebook estaria de olho, e olhos gordos, em cima do Opera. Com seus 170 milhões de usuários, o Navegador Opera Mini mantém um bom relacionamento com fabricantes de celulares e operadores de telefonia. O que ninguém esperava é que os gigantes Google e Facebook fossem disputar o navegador.
Desde que começaram os rumores da possível venda do Opera, seu valor subiu 20% e a tendência é continuar subindo, o que dá uma capitalização de mercado no valor de $811 milhões. Acredita-se que o valor da transação pode chegar a US$1 bilhão se o Google e Facebook acirrarem a disputa.
Rumores a parte, nem tudo está tão certo assim no mundo dos negócios. O fundador do Opera, Dvorzak Invest, disse querer manter o navegador: “Eu quero focalizar no crescimento do Opera, pois há grandes oportunidades para ele”. Outro empecilho para a rede social é o relacionamento de anos do Opera com o Google, uma parceira duradoura e que pode beneficiá-lo nas transações, caso ocorram efetivamente.
O maior interessado no navegador mini é realmente o Facebook. Adquirir o Opera resolveria um de seus maiores problemas: o Facebook ainda não conseguiu gerar receita com os aparelhos móveis, solução que o navegador já descobriu. Além disto, economizaria tempo ao comprar um navegador estabilizado ao invés de criar o seu próprio.
Se conseguisse comprar o Opera, a empresa de Mark Zuckerberg aumentaria sua capacidade de direcionar publicidade e geraria mais lucros. Os analistas consideram que o navegador poderia complementar o Facebook da melhor forma possível. Até o momento, o que se sabe certo é que os acionistas do Opera estão “conversando com potenciais compradores”, mas ninguém confirmou se o Facebook estaria realmente na lista.

Fonte: CNET